terça-feira, 24 de novembro de 2015

Unidade 9 - Cap. 1 - Novos tempo em Roma


Roma: uma potência imperial

O início do Império Romano coincide com a Pax Romana. O primeiro imperador romano foi Otávio Augusto e ele governou de 27 a. C. a 14 d. C. A Pax Romana, por sua vez, foi muito maior e perdurou ao longo do século I e atingiu seu ápice no século II. Esse período foi denominado desse modo porque as guerras de conquista chegavam ao fim e não havia possibilidade de revoltas internas ou forças estrangeiras que ameaçassem o Império Romano.
Quando a conquista estava garantida nas outras regiões os romanos levaram não apenas a sua cultura, mas também a sua língua e suas instituições. Lembrem-se que o latim, utilizado para a comunicação e a escrita dos romanos foi espalhado para todas as regiões. Aliás, o latim e as línguas locais sob domínio romano deram origem ao português, ao espanhol, ao francês, dentre outras línguas. Os romanos desenvolveram também o Direito e ao longo do tempo, ele passou por diversas adaptações. O latim e o Direito foram apenas duas das principais contribuições culturais dos romanos para o nosso mundo atualmente.

De que forma foi feita a expansão romana? O Império Romano foi formado a partir de muitas guerras. Estabelecido o domínio romano as propriedades agrícolas passavam a utilizar a mão de obra escrava. Roma cobrava impostos pelos produtos produzidos e isto criava uma fonte de dinheiro para o Império a partir da produção e do comércio desses produtos. Estes recursos eram utilizados para pagar funcionários que administravam o império e para formar o exército para se defender e garantir a posse sobre os domínios.
No entanto, a expansão romana atingiu seu limite máximo e neste momento, começaram a aparecer sinais que indicavam para uma crise no império. Com o fim da expansão, as lavouras não recebiam mais novos escravos. Com a diminuição do número de pessoas no campo, a produção agrícola foi reduzida e por causa disso, a arrecadação dos tributos cobrados por Roma também sofreu redução porque havia menos produtos disponíveis.
Por causa da menor arrecadação, o imperador romano Caracala estabeleceu em 212, o Edito de Caracala ampliou a cidadania romana para todos os homens livres que vivessem nos domínios do Império para aumentar a arrecadação, porque alguns impostos eram pagos apenas por cidadãos romanos. Pouco tempo depois, o Império entrou em um período muito conturbado de anarquia militar por causa da falta de pagamentos aos exércitos ao mesmo tempo que os persas tomaram províncias romanas orientais. O conflito com os persas foi longo e desgastante, fato que exigiu o deslocamento de forças romanas para o oriente do Império, acontecimento que facilitou a entrada de povos germânicos pelo leste e norte dos domínios romanos em busca de terras férteis.  
Para tentar solucionar a situação da entrada dos povos germânicos, da crise econômica, no Exército e na produção, os imperadores romanos apostaram na conciliação, no final do século III, alguns grupos germânicos foram autorizados a se fixarem no interior do império desde que pagassem impostos, servissem o exército e cultivassem as terras. Dessa relação com a terra surgiu o colonato que seria uma característica da História Medieval. Alguns grupos germânicos serviam nas terras de grandes proprietários sob esta nova forma de trabalho que estabelecia a concessão de parte das terras para os germanos para se estabelecerem e retirar o próprio sustento. Em troca, deveriam trabalhar também nas terras do proprietário e entregar parte do que eles mesmo haviam produzido. Essas pessoas não podiam deixar as terras, assim como não poderiam ser expulsas e não eram escravos.
Além disso, não podemos esquecer que o surgimento do cristianismo e o Império Romano são da mesma época. O cristianismo era uma religião que questionava o poder do próprio imperador romano por defender que o imperador não era um deus e, por isso, não deveria ser cultuado, e a religião de Roma deveria ser monoteísta e não politeísta. Tais ideias desencadeou a forte perseguição aos cristãos, fato que criou mais um problema para o império.
Contudo, no ano de 313 d.C. o imperador Constantino concedeu liberdade religiosa aos cristãos quando assinou o Edito de Milão. Com isso, a perseguição aos cristãos chegou ao fim e parar de persegui-los era menos um problema para o imperador romano e a partir desse momento, quando cada pessoa poderia adotar a religião que quisesse. Além de assinar esse documento, Constantino incentivou o comércio na parte oriental do império, principalmente, na região da cidade de Constantinopla, para tentar resolver os problemas econômicos do império.
Em 395 d. C, o imperador Teodósio foi mais longe do que Constantino com relação à religião. Ele mesmo se converteu ao cristianismo e, com isso, todo o Império passou a praticar a religião cristã e a antiga religião politeísta foi proibida. O Império Romano passou a ter uma religião oficial. Além disso, Teodósio dividiu novamente o império em Império Romano Ocidental com capital em Roma e Império Romano Oriental, com capital em Constantinopla.
No início do século V, em por causa do ataque dos hunos aos grupos germânicos que viviam próximos ao império provocou a forte entrada desse grupo nos domínios romanos, acontecimento que atraiu os hunos para o interior do império. Essa movimentação de hunos e germânicos no interior do território imperial provocou as grandes invasões bárbaras que, por sua vez, provocaram a quebra do Império Romano do Ocidente em vários reinos (Vejam o mapa da 223)
Em 476 d.C, (século V) o imperador Rômulo Augusto foi deposto (retirado do poder) por um dos povos germânicos que ameaçavam o império: o povo hérulo.Chegava ao fim o Império Romano do Ocidente.

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Cronologia
313 d.C.: Constantino concedeu liberdade religiosa aos cristãos quando assinou o Édito de Milão
369 a 395 d.C Teodósio: conversão para o cristianismo. A nova religião se torna a religião oficial de todo o Império.
Divisão do império em Império Romano Ocidental com capital em Roma e Império Romano Oriental, com capital em Constantinopla.

476 d.C.: fim do Império Romano Ocidental.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Unidade 8 - capítulo 2 - Império Romano

Esse post fecha o nosso conteúdo, ok?
Lembra: toda a Unidade 8

A República Romana chegou ao fim quando Otávio Augusto assumiu o poder e recebeu o título de Imperador. O seu governo, compreendido entre 30 a.C e 14 d.C foi marcado pelo fortalecimento das fronteiras e o apaziguamento das províncias rebeldes. Além disso, o exército e a marinha foram reorganizados e transformados em forças permanentes, houve a regularização da coleta de impostos para a manutenção do Império, do exército e para a construção de obras públicas. 
É desse mesmo período a Paz Romana (Pax Romana), contexto no qual chegaram ao fim as guerras de conquista e Roma conseguiu se impor nas províncias dominada. No século II o Império Romano atingiu o máximo de sua expansão. Foi um momento de grande prosperidade e desenvolvimento para a cidade de Roma, com a construção de mercados, teatros, circos, fóruns, templos, dentre outros monumentos e edifícios. 
Além disso, o comércio do império atingia diversas regiões e era feito com as moedas feitas pelo próprio império. Havia uma complexa rede de estradas para ligar as diferentes províncias. Existiam também as rotas marítimas para fins comerciais e de deslocamento de tropas. Pelo mar, chegavam mercadorias da China, da Índia e do próprio Mediterrâneo.
Uma vez dominadas as províncias, os romanos fundaram cidades e adequaram várias das já existentes de acordo com o modelo romano e criaram fóruns, basílicas, teatros seguindo as características do que já existia na capital imperial. Na verdade, estamos diante do processo de romanização, ou seja, outras cidades passariam a ter as mesmas características de Roma. Uma das principais características desse acontecimento foi a propagação do latim, a língua oficial do império, por diversas regiões sob seu domínio. Foi justamente o contato dessa língua com os idiomas locais que possibilitaram o surgimento das línguas neolatinas, como o português, o espanhol, o francês, dentre outras. 
No que diz respeito à administração, essas províncias eram controladas por governadores, nomeados pelo imperador. Os administradores, por sua vez, exigiam apenas que as regiões conquistadas reconhecessem as leis romanas e pagassem impostos e não interfeririam  nos costumes locais e nem na religião. 

É isso!
Bons estudos!

Unidade 8 - capítulo 1 - A República Romana

Olá turma
esse é o primeiro posto da nossa avaliação, ok?
O conteúdo é toda a Unidade 8 - O Mundo Romano

Em sala conversamos sobre o início da ocupação em Roma e o domínio etrusco. 
Nesse período de dominação dos etruscos, a cidade era governada por um rei. Os diversos monarcas etruscos eram a maior autoridade em Roma e seus governos deixaram diversas heranças para os romanos.  Contudo, o períodos dos reis chegou ao fim em 509 a.C, quando a monarquia foi extinta e uma nova forma de governo foi implantada: a República.
A República vem da expressão res publica que quer dizer "coisa pública" e trata-se de uma forma de governo que deveria ser voltado para o interesse comum de todos os cidadãos e o chefe do Estado era eleito pelo povo ou por uma assembleia. No entanto, na prática, os patrícios, os grandes proprietários de terras controlavam a política, as assembleias, os cargos políticos e governavam atendendo apenas seus interesses. O outro grupo social existente e que compunha a maioria da população eram os plebeus, composto por pequenos proprietários rurais, comerciantes, dentre outras funções.
Apesar de terem poucos poderes, os contantes conflitos com os patrícios por reivindicarem maiores participações sociais e políticas, conseguiram a criação do cargo de tribuno da plebe, sempre ocupado por um plebeu para representar seus interesses.

Além do tribuno da plebe, a República funcionava com outros órgãos políticos. Nesse contexto, existiam dois chefes de governo, cada um com mandato de um ano apenas e com autoridade para decidir sobre assuntos militares, civis e religiosos. Os cônsules eram os principais magistrados na República Romana. O Senado era o mais importante órgão político porque todas as decisões dos cônsules precisavam da avaliação dos senadores. Eram compostos por 300 membros e com mandato vitalício (por toda a vida).

Foi ainda no período republicano que teve início a expansão romana para outras regiões. Inicialmente, os domínios romanos se expandiram por toda a Península Itálica (atual Itália) no século III a.C. Porém, a ampliação dos domínios não pararam na Itália e no século I a.C abrangiam praticamente toda a Europa, como Portugal e França, regiões ao norte da África (Cártago), toda a Grécia e parte da Ásia Menor. 
E quais foram as consequências dessa expansão?
As terras conquistadas passaram para o controle do Estado (Roma) e este os distribuía entre os cidadãos, principalmente, entre patrícios e militares. Para os plebeus, no entanto, os novos domínios representaram um dura concorrência com grandes produtores, a perda de suas próprias terras, o pagamento de novos impostos e a saída de suas próprias propriedades para lutar nesses conflitos. Deve-se destacar também que a expansão romana trouxe como consequência o aumento considerável no número de escravos. 

Nesse contexto de crescimento do território, os tribunos da plebe, Tibério e Caio Graco fizeram uma série de propostas no Senado, como a reforma agrária, para diminuir as consequências ruins da expansão sobre os plebeus. Suas propostas não foram aceitas. 

 Além disso, a República encontrava-se cada vez mais envolvida em uma crise em função do aumento do poder e prestígio dos militares. O principal deles, no período, foi Júlio César, que conseguiu concentrar diferentes poderes e podia decidir sobre os assuntos militares, políticos e religiosos. Essa atitude de Júlio César desagradou profundamente os senadores que passaram a tramar e colocaram em prática o seu assassinato. Pouco tempo depois a República chegaria ao fim com Otávio Augusto.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Unidade 6/7 - O Mundo Grego

Olá turma,
A matéria dessa prova é um pouco extensa porque continuamos estudando o mundo grego para a AV2. Escrevei apenas sobre o que aparecerá na prova, ok?

Ao longo de todo o tempo que estudamos o mundo grego retornamos diversas vezes ao conceito de cidades-Estado porque as cidades gregas eram organizadas desse modo, pois cada uma tinha sua própria administração, leis, organização social e governantes. Nós já estudamos isso através de outros conteúdos de modo que esse tema não é uma completa novidade para nós.
Quando estudamos o mundo grego conversamos sobre diversos assuntos, como a expansão colonial grega, o surgimento da democracia e da cidadania, assim como o predomínio da cidade de Atenas e sua relação com Esparta, outra importante pólis daquele contexto. 
Logo no início do conteúdo falamos sobre a Guerra de Tróia, ocorrida por volta de 1250 a.C, através de duas obras literárias baseadas nos relatos orais sobre o conflito, como a Ilíada e a Odisseia. Ambas atribuídas a um escritor grego chamado de Homero relatam o conflito e as aventuras de Ulysses para retornar à sua terra após a guerra. Nas duas obras é possível perceber  diversas características da sociedade grega daquele contexto, como a valorização ao conflito, as crenças, o modo de vida, dentre outros aspectos.
     Em seguida, voltamos nossas atenções para a cidade de Atenas, certamente uma das mais importantes do mundo grego e a mais conhecida e estudada. De acordo com registros, essa pólis foi criada por volta do século VIII a.C e passou por diferentes formas de governo, primeiro a monarquia e, posteriormente, a oligarquia e o governo dos aristocratas. Foi durante essa forma de governo que ocorreram as reformas de Solón que buscavam reduzir as desigualdades sociais na cidade ateniense, como a tentativa da abolição da escravidão por dívida e a limitação da extensão das propriedades rurais. Além disso, a partir das reformas a riqueza de cada um era medida de acordo com a quantidade de produtos agrícolas que cada um possuía e, em razão disso, a participação nos assuntos políticos deixou de ser um privilégio da aristocracia.
    Por volta do século VI, uma nova forma de governo conhecida como democracia foi elaborada a partir das reformas de Clístenes. Mesmo na democracia grega há maior participação nos assuntos políticos do que na monarquia e na oligarquia. Contudo, nem todos eram considerados cidadãos nesse mundo antigo e, por isso, eram excluídos das decisões políticas. Para ser considerado cidadão em Atenas era preciso ser um homem livre, ter mais de 20 anos e ter pai e mãe ateniense. 
   Logo, a partir desses critérios torna-se nítido que as mulheres de Atenas não tinham permissão para participar dos assuntos políticos, pois considerava-se que elas deveriam cuidar apenas dos assuntos privados e domésticos e caberia somente aos homens tratar dos assuntos públicos. Esse pensamento se refletia até mesmo na educação que era dada às mulheres porque apenas aquelas que pertencem à famílias ricas aprendiam a ler e a escrever. Além das mulheres, os estrangeiros e os escravos também não eram considerados cidadãos em Atenas. A escravidão era comum por todo o mundo grego e era a principal forma de produção das atividades econômicas.
Além da elaboração de uma democracia mesmo que limitada, foi também no mundo grego que surgiram características marcantes do mundo ocidental, como a filosofia e o teatro grego, desenvolvido em homenagem ao deus Dionísio e deu origem a duas importantes vertentes teatrais, como a tragédia e a comédia. (Revejam a páginas 173, 176, 164 e 165)

Esparta
Essa foi outra importante cidade do mundo grego. Foi fundada no século XII a.C. pelos dórios e controlava diferentes cidades no seu em torno. A sociedade espartana era dividida basicamente em três grupos, os esparciatas eram considerados os cidadãos e tinham todos os direitos políticos, compunham a minoria da população, se dedicavam apenas ao treinamento militar e compunham o exército de Esparta. Haviam também os hilotas. Eles correspondiam aos antigos habitantes que foram dominados pelos dórios e eram vistos como servos e de propriedade da cidade-Estado, não tinha liberdade de movimentação e não podiam ser vendidos, fato que os diferenciava dos escravos. Eram obrigados a trabalhar nas terras do Estado, tornado-se força de trabalho nos campos, cultivavam as terras com suas próprias ferramentas e pagavam um imposto do que produziam em espécie (moedas).
Diferente de Atenas, a cidade de Esparta era uma oligarquia e tinha como principal preocupação o serviço militar. Desde muito cedo, os meninos eram retirados de suas casas e passavam a receber treinamento militar focados em grande disciplina e obediência e, ao mesmo tempo, passavam a receber seus estudos. as obrigações militares terminavam apenas aos 30 anos de idade. 

A rivalidade entre Atenas e Esparta para ampliar o controle de cidades se acirrou a tal ponto que ambas entraram em conflito direto, no que ficou conhecido como a Guerra do Peloponeso (431 a.C-404a.C.), vencida pelos espartanos e enfraquecendo definitivamente a cidade ateniense, o que veio a facilitar o domínio macedônico por causa do enfraquecimento das forças atenienses e durante a conquista da Macedônia no mundo grego teria início e seria expandida para o Oriente a cultura helenística, ou seja, a difusão dos conhecimentos gregos pelo mundo oriental. (Revejam as páginas178, 179 e 180)

É isso!

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Unidade 4 - Capítulo 1 e 2 - Mesopotâmia

Olá pessoal,
o conteúdo da nossa av2 é toda a unidade 4: capítulo 1 - Mesopotâmia e capítulo 2: hebreus, fenícios e persas.
Revisamos toda a matéria e fizemos alguns exercícios também.
Vamos ao cap. 1

O primeiro ponto que estudamos foi o significado de Mesopotâmia. A palavra, de origem grega, significa "terra entre rios" e faz referência a região localizada entre os rios Tigres e Eufrates e atualmente corresponde ao território do Iraque. (Revejam o mapa da página 100). 
Assim como os egípcios, os povos dessa região também utilizaram as cheias dos rios que fertilizavam o solo para a agricultura e a construção de canais de irrigação tanto para a agricultura e quanto para a distribuição de água.
Estudamos diversos povos diferentes nesses dois capítulos e o primeiro deles foram os sumérios.
Em torno de 3000 a.C, os sumérios fixaram-se exatamente na região entre os já citados rios Tigre e Eufrates e organizaram o que chamamos de cidades-Estado. Tratam-se de cidades autônomas que mantinham suas próprias formas de governo, sua religião, divisão do trabalho, dentre outros aspectos. As primeiras cidades fundadas foram Ur e Uruk. Além das cidades-Estado vimos também o desenvolvimento da escrita cuneiforme. Elaborada a partir de sinais e registradas em uma placa de argila. Com relação à religião, vimos que os sumérios eram politeístas, logo, acreditavam em vários deuses e os templos construídos, denominados de zigurates eram considerados a morada dos deuses. 

Babilônios
O Império Babilônio foi erguido na mesma região habitada pelos sumérios, por volta de 2350 a.C. O que estudamos, de fato, sobre os babilônios foi o Código de Hamurábi posto em prática pelo rei Hamurábi por volta de 1750 a. C (não se preocupem com datas). O código é um conjunto de leis orientados pelo "princípio de Talião" e estabelecia que os delitos praticados deveriam ser punidos com ações equivalentes ao mal praticado. (Revejam a página 107, exercício 4).

Hebreus
Os hebreus eram um povo que mantinham a sua história através da tradição oral, ou seja, as histórias do seus antepassados eram transmitidas para as novas gerações por meio da fala. Esses contos, no entanto, quando foram registrados em texto tornaram-se parte do Velho Testamento presente na Bíblia. 
Na História vemos que os hebreus eram pastores e circulavam pela região com seus rebanhos a procura de água. Eles eram organizados em clãs e cada um deles era chefiado por um patriarca. Quer dizer que um homem, de preferência o mais velho, tinha grande poder sobre os membros desses clãs. Por isso, a organização política dos hebreus ficou conhecida como patriarcado.
O relato mais conhecidos sobre os hebreus é o seu deslocamento de Ur, na Mesopotâmia, para Canaã, considerada como a Terra Prometida, de Canaã para o Egito e, por fim, o retorno para a terra prometida. (Na página 110 há um mapa demonstrando esse deslocamento.) O que estudamos mesmo foi a libertação dos escravos hebreus (muitos deles tornados escravos a partir de guerras perdidas) por Moisés e a liderança dele ao guiar seu povo de volta para Canaã, episódio que ficou conhecido como Êxodo. (deslocamento do Egito para a Canaã).

Boa prova!

terça-feira, 26 de maio de 2015

Unidade 3 - África Antiga - Capítulo 2 - A Núbia e o Reino de Cuxe

Oi pessoal,
não esqueçam!
O conteúdo da prova é toda a Unidade 3 (cap. 1 e 2)
Creio que vocês farão uma boa prova!

Depois do Egito estudamos a Núbia e o Reino de Cuxe. Quando falamos em "Núbia" devemos lembrar da região sul do Egito e, onde surgiu o Cuxe.  Desde a sua formação, o reino manteve fortes relações com os egípcios por causa da intensa troca comercial entre egípcios e cuxitas. Por algum tempo, o Egito dominou o Reino de Cuxe para garantir o acesso aos produtos desse reino através do pagamento de impostos. 

Nesse período o governo de Cuxe era exercido por um vice-rei de origem cuxita. Além disso, as trocas culturais entre os reinos foi intensa porque Cuxe adotou vários deuses egípcios, realizou a construção de pirâmides e a escrita hieroglífica. A separação entre ambos ocorreria apenas em 1000 a.C e seria formada, então, a nova capital: Méroe.

A cidade tornou-se um importante centro comercial porque atraia mercadores de diferentes regiões como os gregos, os romanos, os persas, os árabes e consequentemente ligava regiões comerciais como o oceano Índico ao mar Vermelho e o rio Nilo ao mar Mediterrâneo. Não esqueçam que além do comércio, Méroe desenvolveu a agricultura e o pastoreio como importantes atividades.

O fato curioso sobre Méroe é o papel exercido pelas mulheres na sociedade. O Reino de Cuxe foi governado por mulheres, assim como há registro delas demonstrando o seu comando em exércitos. 

Por fim, o declínio. Vimos que tentamos explicar o declínio do reino através do desmatamento para a abertura de pastos comprometeu o solo e a produção de alimento e isto provocou uma queda da produção. Além disso, povos nômades atacaram as aldeias cuxitas e prejudicou a atividade comercial. Em 350 d.C, Cuxe foi dominado pelo reino de Axum.

É isso!
Boa prova!

Unidade 3 - África antiga - Capítulo 1 - O Egito Antigo

Olá,
Esse post é a primeira parte da matéria.
Nós fizemos exercícios e revisamos todo o conteúdo. Creio que a prova não será complicada.
Vamos lá.

Turma,
conversamos diversas vezes sobre a importância do rio Nilo para a formação do Egito. Aliás, o rio organizou as atividades a serem desenvolvidas de acordo com a época do ano, pois nos momentos de cheia do rio e da inundação das áreas utilizadas para agricultura havia o trabalho voltado para as obras públicas e construção de pirâmides. Por outro lado, quando o Nilo recuava começava a época do cultivo e da colheita. 
Revisitem isso no livro: páginas 74 e 75.

A partir disso vimos a formação do Egito. 
Lembrem que o reino foi unificado pela união de diversos nomos. 
Os nomos eram pequenos terrenos que unificados formaram o baixo Egito e o alto Egito. A unificação em apenas um reino ocorreu no período de Menés e a sua primeira capital foi Tinis. 

Em seguida, vimos como era divida a sociedade egípcia. Como todos sabem o faraó era a principal autoridade do Egito e visto como um deus. Por isso, podemos afirmar que existia naquele momento uma teocracia. Isto ocorria porque o faraó - o chefe político - era visto considerado um deus (encarnação de Hórus e filho de Osíris). Devemos lembrar também que o poder no Egito era transmitido de modo hereditário, quer dizer, passava de pai para filho e em razão disso, formaram-se as dinastias que, por definição, é uma sequência de governantes da mesma família por um determinado período.

Não podemos esquecer que a sociedade não era formada apenas pelo faraó. Além dele existiam várias outras funções e de diferentes prestígios por toda a sociedade. Aqueles que trabalhavam para o faraó ocupavam os cargos de maiores influências e de prestígio como os sacerdotes, governantes, militares, escribas, dentre outros. No entanto, vimos também que a maior parte da população era formada por agricultores (camponeses) que não eram donos das terras e doavam parte do que produziam para os templos e ao faraó. Além dos agricultores, existiam também os pedreiros, oleiros, barqueiros, dentre outros.

E a escrita? Várias informações que temos sobre o Egito foram obtidas através da fonte escrita. Foram desenvolvidas 3 formas de escrever, a hieroglífica (a mais conhecida), a hierática (utilizada em documentos) e a demiótica, de uso popular. E para que escrever? Para se comunicar, mas também para registrar o que foi produzido e a quantidade da produção, assim como a quantidade de trocas estabelecidas. 

No estudo do Egito um dos pontos que mais chamam a atenção é a religião. Estudamos que trata-se de uma religião politeísta, ou seja, são cultuados vários deuses, como Ísis, Osíris, Hórus, Seth, Thot, dentre vários outros. Havia também a crença na reencarnação e, por isso, houve o desenvolvimento das técnicas de mumificação, quer dizer, a tentativa de preservação dos corpos.
(Leiam novamente a página 81, sobre o Tribunal de Osíris)

É isso!

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Unidade 2 - capítulo 2 - Chavin de Huantar e a civilização olmeca

Turma,
com esse post fechamos a matéria da av2.
Unidade 2 - cap. 1 e 2. (páginas 50-65)

Esse capítulo é bem curto e temos menos questões dele na prova.

Primeiro temos que estabelecer a localização geográfica da região que estamos estudando.
Chavin de Huantar está localizado na região dos Andes. Lembrem-se que a cordilheira dos Andes forma uma cadeia de montanhas extremamente alta e abrange boa parte do leste do continente americano, atravessando países como a Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Chile. 
A ocupação da região, as atividades humanas e o modo de vida foram extremamente influenciados pelas montanhas e vales que foram os Andes. Em razão das grandes altitudes, o desenvolvimento da agricultura não foi fácil e, por isso, as colheitas eram desenvolvidas em vales, com plantações de milho, algodão, batata e feijão. Por outro lado, no litoral a pesca conseguiu se desenvolver sem problemas. Em torno de 1400 a.C havia uma integração entre o litoral, o vale e as montanhas a partir das trocas de produção entre o litoral e os vales. 

Dessa integração entre regiões acredita-se que tenha surgido, por volta de 1500 a.C o Chavin de Huantar. Trata-se de um centro para rituais religiosos. Não se tratava de uma cidade, mas abrigava mais de mil pessoas e no seu interior havia um considerável estoque de alimentos  para abastecer a população e se desenvolviam plantações e a fabricação de peças de ouro, prata e cobre. Foram encontrados vestígios religiosos e o culto a deuses, um deles conhecidos como o deus jaguar, sabe-se que a influência religiosa foi grande na região até o Equador. Por outro lado, não há muito conhecimento sobre a sua organização política ou evidências que nos permitem pensar no desenvolvimento da escrita.

Olmecas
Os olmecas estão localizados no golfo do México, datam de aproximadamente 1200 a.C e são considerados como a primeira cultura complexa da Mesoamérica. 
Diferente do que vimos até aqui, os olmecas tinham conhecimento da agricultura e plantavam milho, abóbora, feijão, tomate e pimenta. Além disso, consumiam carne de animais. Os vestígios deixador por eles possibilitaram levantar a hipótese de que eram habilidosos em esculturas e nas construções. Aliás, é por causa de suas esculturas que conhecemos a sua arte (Vejam a página 65) 
Considera-se que os olmecas foram os primeiros a criar na Mesoamérica um sistema de escrita e, como era comum em outros povos, também desenvolveram observações astronômicas e criaram um calendário para auxiliar na agricultura.
Acredita-se que em torno de 400 a.C a cultura olmeca entrou em decadência e a região ocupada por eles foi abandonada.

Unidade 2 - Capítulo 1: Os paleoíndios da América

Olá turma,
esse capítulo é o primeiro da AV2, ainda falta o cap. 2.

Conforme estudamos na primeira unidade acredita-se que a espécie humana seja originária da África porque os fósseis mais antigos da nossa espécie foram encontrados nesse continente. De lá, os seres humanos se espalharam pelo mundo e povoaram a Europa, Ásia, Oceania e, por fim, a América. 
E como a nossa espécie teria chegado ao continente americano? 
A hipótese mais antiga considerava que os humanos teriam atravessado o Estreito de Bering em um período extremamente frio, o que teria provocado o congelamento daquela região e possibilitado a travessia para a América do Norte e, posteriormente, possibilitaria a ocupação do resto do continente do Norte em direção ao Sul. (Vejam o mapa da página 50 para lembrarem.) Essa hipótese passou a ser questionada a partir do momento que foram encontrados fósseis mais antigos no Chile, sul do continente americano, e outras três foram elaboradas.
1) o povoamento anterior da América do Sul (antes da América do Norte)
2) Dois tipos humanos com características distintas ocuparam a América: negroide e o mongolizado.
3) Ocupação da América a partir da Ásia, das ilhas do Oceano Pacífico e da Oceania, utilizando-se ou não da navegação.

Nós já vimos várias características dos paleoíndios nos capítulos anteriores. Por exemplo, acredita-se que os paleoíndios ocupavam praticamento toda a América por volta de 12.000 a.C e formavam grupos de nômades que viviam da caça, pesca e coleta. Por isso, desenvolveram instrumentos que os auxiliassem a sua vida, como barcos, pontas de flechas, anzóis, dentre outros.

A agricultura começaria, na América Central e nos Andes, aproximadamente no mesmo período que estudamos a passagem do Paleolítico e Neolítico, em torno de 10.000 a.C e a principal cultivo naquele momento era o milho, mas também a produção de batata, mandioca, feijão, dentre outros. Como vimos anteriormente, o desenvolvimento da agricultura contribuiu para a fixação em um mesmo território e o nomadismo e seminomadismo deu lugar, cada vez mais, para o sedentarismo. A partir da maior permanência em um território tornou-se possível o desenvolvimento de técnicas, como os canais de irrigação para a agricultura e o conhecimento sobre os melhores momentos para os plantios e colheitas.

No Brasil foram encontrados vestígios em diferentes regiões. No Piauí foram achados diversos sítios arqueológicos com pinturas rupestres que representavam os grupos humanos em situação de caça, na realização de rituais e a representação de animais. Apesar de localizarem pontas de flechas nesses sítios, não foram encontrados vestígios humanos, o que pode indicar que os grupos que possivelmente habitavam a região eram caçadores e coletores. Talvez sejam os vestígios mais antigos da América.

Em Minas Gerais encontraram-se vestígios de seres humanos que apresentavam as mesmas características de Luzia (Ver página 51). Esses grupos fabricavam instrumentos de pedra lascada, como raspadores e pontas de flechas, assim como furadores e anzóis feitos a partir de ossos de animais. Não eram agricultores, e sim caçadores e se alimentavam de carne e vegetais. Existe a hipóteses desses grupos terem sido dominados por seres humanos com características mongolizadas.

Sambaquis
Aproximadamente a 6.500 a.C grupos de pescadores e coletores ocuparam o litoral brasileiro. Os vestígios deixados por esses habitantes ficou conhecido como sambaquis e foram construídos com conchas e ossos de peixes. Existe a hipóteses de que grupos numerosos, mas apesar disso, não praticavam a agricultura e a cerâmica e conseguiam alimentação a partir da peca e da caça. Há indícios de que os sambaquis foram utilizados como moradias porque foram encontrados esqueletos e instrumentos, assim como representações de peixes, pássaros e animais.  

segunda-feira, 23 de março de 2015

Unidade 1 - Capítulo 2 - Os primeiros homens e mulheres

Oi turma,
esse post também faz parte da nossa AV1, ok?
O conteúdo da prova é toda a Unidade 1

O período que nós estamos estudando se chama Pré-História. Ele é o maior período da História porque seu início data do surgimento dos primeiros hominídeos a 5,5 milhões de anos até os primeiros registros do surgimento da escrita, em 3.500 a.C. Não se esqueçam que a Pré-História foi dividida em 2 partes: Paleolítico e Neolítico.

E como é possível obter informações sobre uma época tão distante da nossa? Esse época da História é muito mais estuda por paleontólogos e arqueólogos. Os primeiros são responsáveis por pesquisar em escavações, buscando vestígios materiais ou mesmo restos mortais. Paleontólogos, por sua vez, pesquisam resquícios de animais e vegetais. Os locais onde são achados os vestígios materiais são os sítios arqueológicos.

Pré-História: a História sem escrita
Mesmo não existindo a escrita, não podemos descartar o estudo da História desse período porque vimos que são grupos humanos que desenvolveram e compartilharam conhecimentos com as gerações seguintes. É importante reforçar que a completa ausência de fontes escritas não impedem o estudo desses povos tão antigos. Para realizar tais estudos é fundamental o trabalho conjunto com outros conhecimentos (a interdisplinaridade) como da Arqueologia, Paleontologia, Botânica, dentre outros.  

Relembre: Leia o "Tome nota" da página 26.

Os caçadores do Paleolítico
No Paleolítico os grupamentos humanos conseguiram dominar o fogo e desenvolver ferramentas e armamentos, mesmo que precários. Essas armas eram utilizadas, principalmente, para a caça. Além de caçadores, os grupos humanos desse período eram nômades também. Isso quer dizer que eles não se fixavam muito tempo em um mesmo lugar, pois à medida que a disponibilidade de alimentos diminuía, os grupos se deslocavam para outra região. Esse comportamento se alteraria apenas no Neolítico

Neolítico
Período: 12.000 a. C a 3.500 a. C

Em torno de 12.000 a. C e 10.000 a.C a Terra passou por mudanças climáticas e um aumento das temperaturas. Com isso, os grupamentos aperfeiçoaram a caça através do uso do arco e flecha e também desenvolveram a pesca. Nesse mesmo período, em diferentes regiões do planeta, os grupos começaram a praticar a agricultura. Cultivar alimentos marca o início do período Neolítico.
Olhem as páginas 28 e 29 do livro.

Modo de vida no Neolítico

O aprendizado da agricultura traz duas importantes consequências para os grupos humanos: o aumento a quantidade de alimentos para o grupo e diminui a necessidade de deslocamentos no território. Por isso, é possível afirmar que a agricultura ajuda na sedentarização dos grupos humanos. No primeiro momento devemos pensar em seminômades porque na agricultura é preciso esperar o crescimento das plantas, cuidar da plantação, colher e armazenar o que foi produzido. Isso tudo leva tempo.

Outras necessidades surgiram por causa da agricultura porque se os grupos se deslocavam menos, essas pessoas precisarão de construções para se abrigar. Além disso, por causa da agricultura novos instrumentos de trabalho foram desenvolvidos para garantir a colheita. Por exemplo, forma construídos arados para revolver a terra, os solos passaram a ser irrigados e os adubos foram utilizados para manter os nutrientes da terra e a produtividade da terra. Por fim, não podemos esquecer do desenvolvimento da cerâmica para armazenar e cozinhar os alimentos.
É por isso que defendemos que houve a redução da necessidade de deslocamento e o aumento da disponibilidade de alimentos porque mesmo com o aprendizado da agricultura os grupos mantiveram a caça, coleta e pesca. Como a oferta de alimentos cresceu, a população acompanhou o crescimento.


Falta o capítulo 3 ainda, ok?

sábado, 7 de março de 2015

Unidade 1 - Capítulo 1 - Introdução à História

Olá pessoal
Esse é o primeiro post do ano. Escreverei sobre o que estudamos na primeira e segunda aula.
Unidade 1 - Capítulo 1 - Introdução à História (páginas:12-22)

Logo no início pensamos sobre o que era a História.
Trata-se de uma investigação e do estudo do passado. Há uma breve definição de sobre o que é História no caderno.

Mas como conseguimos informações para estudar o passado?
Nesse ponto precisamos lembrar das fontes históricas. As fontes são os documentos utilizados pelo historiador para estudar um determinado fato histórico. Lembram que as fontes podem ser classificadas de diferentes maneiras? O historiador pode usar as fontes escritas, como livros, cartas, jornais e revistas. As fontes visuais, por exemplo, pinturas, esculturas, fotografias e desenhos. As fontes audiovisuais como filmes e músicas. Finalmente, as materiais, como os monumentos históricos, as ferramentas, moedas, construções, celulares, tablets, dentre outas.

E como é o trabalho do historiador?
Para estudar um fato histórico os historiadores pensam algumas questões. Uma das perguntas mais importantes ao estudar um fato é quando ele aconteceu, onde, quais grupos ou indivíduos estavam envolvidos, como aconteceu e quais os motivos que levaram a um determinado acontecimento. Escrevemos no caderno um exemplo sobre isso.

Múltiplas versões

Devemos lembrar que os historiadores podem criar diferentes interpretações sobre os fatos históricos. Isto acontece porque os historiadores possuem diferentes perguntas e interesses em relação às suas fontes e pelos diferentes documentos que serão utilizados no estudo do historiador. Por isso, podem existir duas ou mais visões e interpretações diferentes sobre um mesmo acontecimento histórico. Logo, as visões sobre o passado são parciais e nos permitem pensar que existem diferentes Histórias.

Trabalho interdisciplinar
É muito comum o historiador precisar do apoio de outras áreas do conhecimento para estudar os fatos históricos, como os linguistas, antropólogos, sociólogos, arqueólogos, biólogos, dentre outros. Por isso, dizemos que há um trabalho interdisciplinar, um trabalho que une outras disciplinas para ajudar o historiador a entender um fatos históricos.

Mudanças e permanências
Nos seus estudos sobre os fatos históricos, os historiadores procuram estudar as permanências e mudanças nas sociedades e buscam entender o que permitiu que eles acontecessem. Por exemplo, certamente o cotidiano de uma pessoa que viveu nos anos 1980 é diferente do que ela vive hoje em 2015, mas, ainda assim, haverá algumas permanências daquela época. Isso acontece em todos os períodos da história.
Lembrem-se do trabalho que vocês fizeram.

Patrimônio Cultural
O patrimônio cultural, em geral, diz muito sobre os países nos quais onde estão localizados. Normalmente, eles ajudam a estabelecer características muito marcantes sobre determinadas culturas e regiões. O patrimônio cultural é dividido em material e imaterial. O primeiro pode ser definido como objetos históricos e artísticos, monumentos e construções populares ou comerciais. O segundo, por outro lado, podem ser classificados como tradições passadas pelas gerações como expressões, festas, danças, músicas, rituais e lendas. O folclore, as cantigas e a quadrilha junina são bons exemplos de patrimônios culturais imateriais.

O Tempo
Como notamos a passagem do tempo?
O nosso calendário é baseado no ciclo do Sol e da Lua, ou seja, sabemos que passou-se 1 mês após a Lua passar por suas 4 fases. O ciclo do Sol são os 365 dias que a Terra leva para girar em torno da estrela brilhante. A partir da noção de tempo foi possível planejar as plantações e as colheitas, assim como o consumo e o armazenamento dos alimentos.

Calendário cristão
Esse calendário é utilizado no Brasil e em todo o mundo ocidental e o ponto inicial dele foi o nascimento de Jesus Cristo, considerado o ano 1. A partir desse acontecimento o tempo é contato de modo crescente e não existe a obrigatoriedade de escrever d. C (depois de Cristo). Os anos anteriores ao nascimento de Cristo são contados de modo decrescente e precisam ser assinalados com o a. C (antes de Cristo). Lembrem-se que temos diferentes medidas de tempo para o nosso calendário. São elas: a década (10 anos), o século (100 anos) e o milênio (1.000 anos).
Estudem bem os séculos. Os séculos sempre iniciam-se em anos com final 1 e terminam com o final 00.
Exemplo
Século I - 1 ao 100
Século II - 101 a 200
Século III - 201 a 300
Século IV - 301 a 400
Século V - 401 a 500
...
Século XVIII - 1701 a 1800
Século XIX - 1801 a 1900
Século XX - 1901 a 2000
Século XXI - 2001 a 2100

Devemos sempre lembrar que o nosso calendário não é o único e existem diferentes modos de contar o tempo. Os muçulmanos, por exemplo, estabeleceram que o início do calendário deles corresponde ao ano 622 do nosso calendário. Outro bom exemplo é o calendário chinês. Eles comemoram o ano novo em uma data diferente do tradicional 31 de dezembro.

A divisão tradicional da História
Trata-se de uma divisão feita por historiadores europeus para facilitar o estudo do passado. No entanto, essa divisão não leva em consideração acontecimentos das sociedades africanas, americanas ou asiáticas para estabelecer a passagem de um período da história para outro. Vejam o livro página 21 
Segue a divisão estabelecida.

Pré-História: 2 milhões de anos até mais ou menos 3.500 a.C. Período do surgimento da escrita.
Antiguidade. 3.500 a. C até 476 d. C - data do fim de um dos maiores domínios vistos pela humanidade: o Império Romano.
Idade Média: 476 a 1453. Data do fim do Império Romano do Oriente
Idade Moderna: 1453 a 1789. Data de um importante acontecimento da história mundial: a Revolução Francesa
Idade Contemporânea: 1789 até os dias atuais.

Ficamos por aqui.
Depois escreverei o capítulo 2.
Até
Bons estudos!!!