esse capítulo é o primeiro da AV2, ainda falta o cap. 2.
Conforme estudamos na primeira unidade acredita-se que a espécie humana seja originária da África porque os fósseis mais antigos da nossa espécie foram encontrados nesse continente. De lá, os seres humanos se espalharam pelo mundo e povoaram a Europa, Ásia, Oceania e, por fim, a América.
E como a nossa espécie teria chegado ao continente americano?
A hipótese mais antiga considerava que os humanos teriam atravessado o Estreito de Bering em um período extremamente frio, o que teria provocado o congelamento daquela região e possibilitado a travessia para a América do Norte e, posteriormente, possibilitaria a ocupação do resto do continente do Norte em direção ao Sul. (Vejam o mapa da página 50 para lembrarem.) Essa hipótese passou a ser questionada a partir do momento que foram encontrados fósseis mais antigos no Chile, sul do continente americano, e outras três foram elaboradas.
1) o povoamento anterior da América do Sul (antes da América do Norte)
2) Dois tipos humanos com características distintas ocuparam a América: negroide e o mongolizado.
3) Ocupação da América a partir da Ásia, das ilhas do Oceano Pacífico e da Oceania, utilizando-se ou não da navegação.
Nós já vimos várias características dos paleoíndios nos capítulos anteriores. Por exemplo, acredita-se que os paleoíndios ocupavam praticamento toda a América por volta de 12.000 a.C e formavam grupos de nômades que viviam da caça, pesca e coleta. Por isso, desenvolveram instrumentos que os auxiliassem a sua vida, como barcos, pontas de flechas, anzóis, dentre outros.
A agricultura começaria, na América Central e nos Andes, aproximadamente no mesmo período que estudamos a passagem do Paleolítico e Neolítico, em torno de 10.000 a.C e a principal cultivo naquele momento era o milho, mas também a produção de batata, mandioca, feijão, dentre outros. Como vimos anteriormente, o desenvolvimento da agricultura contribuiu para a fixação em um mesmo território e o nomadismo e seminomadismo deu lugar, cada vez mais, para o sedentarismo. A partir da maior permanência em um território tornou-se possível o desenvolvimento de técnicas, como os canais de irrigação para a agricultura e o conhecimento sobre os melhores momentos para os plantios e colheitas.
No Brasil foram encontrados vestígios em diferentes regiões. No Piauí foram achados diversos sítios arqueológicos com pinturas rupestres que representavam os grupos humanos em situação de caça, na realização de rituais e a representação de animais. Apesar de localizarem pontas de flechas nesses sítios, não foram encontrados vestígios humanos, o que pode indicar que os grupos que possivelmente habitavam a região eram caçadores e coletores. Talvez sejam os vestígios mais antigos da América.
Em Minas Gerais encontraram-se vestígios de seres humanos que apresentavam as mesmas características de Luzia (Ver página 51). Esses grupos fabricavam instrumentos de pedra lascada, como raspadores e pontas de flechas, assim como furadores e anzóis feitos a partir de ossos de animais. Não eram agricultores, e sim caçadores e se alimentavam de carne e vegetais. Existe a hipóteses desses grupos terem sido dominados por seres humanos com características mongolizadas.
Sambaquis
Aproximadamente a 6.500 a.C grupos de pescadores e coletores ocuparam o litoral brasileiro. Os vestígios deixados por esses habitantes ficou conhecido como sambaquis e foram construídos com conchas e ossos de peixes. Existe a hipóteses de que grupos numerosos, mas apesar disso, não praticavam a agricultura e a cerâmica e conseguiam alimentação a partir da peca e da caça. Há indícios de que os sambaquis foram utilizados como moradias porque foram encontrados esqueletos e instrumentos, assim como representações de peixes, pássaros e animais.
1) o povoamento anterior da América do Sul (antes da América do Norte)
2) Dois tipos humanos com características distintas ocuparam a América: negroide e o mongolizado.
3) Ocupação da América a partir da Ásia, das ilhas do Oceano Pacífico e da Oceania, utilizando-se ou não da navegação.
Nós já vimos várias características dos paleoíndios nos capítulos anteriores. Por exemplo, acredita-se que os paleoíndios ocupavam praticamento toda a América por volta de 12.000 a.C e formavam grupos de nômades que viviam da caça, pesca e coleta. Por isso, desenvolveram instrumentos que os auxiliassem a sua vida, como barcos, pontas de flechas, anzóis, dentre outros.
A agricultura começaria, na América Central e nos Andes, aproximadamente no mesmo período que estudamos a passagem do Paleolítico e Neolítico, em torno de 10.000 a.C e a principal cultivo naquele momento era o milho, mas também a produção de batata, mandioca, feijão, dentre outros. Como vimos anteriormente, o desenvolvimento da agricultura contribuiu para a fixação em um mesmo território e o nomadismo e seminomadismo deu lugar, cada vez mais, para o sedentarismo. A partir da maior permanência em um território tornou-se possível o desenvolvimento de técnicas, como os canais de irrigação para a agricultura e o conhecimento sobre os melhores momentos para os plantios e colheitas.
No Brasil foram encontrados vestígios em diferentes regiões. No Piauí foram achados diversos sítios arqueológicos com pinturas rupestres que representavam os grupos humanos em situação de caça, na realização de rituais e a representação de animais. Apesar de localizarem pontas de flechas nesses sítios, não foram encontrados vestígios humanos, o que pode indicar que os grupos que possivelmente habitavam a região eram caçadores e coletores. Talvez sejam os vestígios mais antigos da América.
Em Minas Gerais encontraram-se vestígios de seres humanos que apresentavam as mesmas características de Luzia (Ver página 51). Esses grupos fabricavam instrumentos de pedra lascada, como raspadores e pontas de flechas, assim como furadores e anzóis feitos a partir de ossos de animais. Não eram agricultores, e sim caçadores e se alimentavam de carne e vegetais. Existe a hipóteses desses grupos terem sido dominados por seres humanos com características mongolizadas.
Sambaquis
Aproximadamente a 6.500 a.C grupos de pescadores e coletores ocuparam o litoral brasileiro. Os vestígios deixados por esses habitantes ficou conhecido como sambaquis e foram construídos com conchas e ossos de peixes. Existe a hipóteses de que grupos numerosos, mas apesar disso, não praticavam a agricultura e a cerâmica e conseguiam alimentação a partir da peca e da caça. Há indícios de que os sambaquis foram utilizados como moradias porque foram encontrados esqueletos e instrumentos, assim como representações de peixes, pássaros e animais.
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