A matéria dessa prova é um pouco extensa porque continuamos estudando o mundo grego para a AV2. Escrevei apenas sobre o que aparecerá na prova, ok?
Ao longo de todo o tempo que estudamos o mundo grego retornamos diversas vezes ao conceito de cidades-Estado porque as cidades gregas eram organizadas desse modo, pois cada uma tinha sua própria administração, leis, organização social e governantes. Nós já estudamos isso através de outros conteúdos de modo que esse tema não é uma completa novidade para nós.
Quando estudamos o mundo grego conversamos sobre diversos assuntos, como a expansão colonial grega, o surgimento da democracia e da cidadania, assim como o predomínio da cidade de Atenas e sua relação com Esparta, outra importante pólis daquele contexto.
Logo no início do conteúdo falamos sobre a Guerra de Tróia, ocorrida por volta de 1250 a.C, através de duas obras literárias baseadas nos relatos orais sobre o conflito, como a Ilíada e a Odisseia. Ambas atribuídas a um escritor grego chamado de Homero relatam o conflito e as aventuras de Ulysses para retornar à sua terra após a guerra. Nas duas obras é possível perceber diversas características da sociedade grega daquele contexto, como a valorização ao conflito, as crenças, o modo de vida, dentre outros aspectos.
Em seguida, voltamos nossas atenções para a cidade de Atenas, certamente uma das mais importantes do mundo grego e a mais conhecida e estudada. De acordo com registros, essa pólis foi criada por volta do século VIII a.C e passou por diferentes formas de governo, primeiro a monarquia e, posteriormente, a oligarquia e o governo dos aristocratas. Foi durante essa forma de governo que ocorreram as reformas de Solón que buscavam reduzir as desigualdades sociais na cidade ateniense, como a tentativa da abolição da escravidão por dívida e a limitação da extensão das propriedades rurais. Além disso, a partir das reformas a riqueza de cada um era medida de acordo com a quantidade de produtos agrícolas que cada um possuía e, em razão disso, a participação nos assuntos políticos deixou de ser um privilégio da aristocracia.
Por volta do século VI, uma nova forma de governo conhecida como democracia foi elaborada a partir das reformas de Clístenes. Mesmo na democracia grega há maior participação nos assuntos políticos do que na monarquia e na oligarquia. Contudo, nem todos eram considerados cidadãos nesse mundo antigo e, por isso, eram excluídos das decisões políticas. Para ser considerado cidadão em Atenas era preciso ser um homem livre, ter mais de 20 anos e ter pai e mãe ateniense.
Logo, a partir desses critérios torna-se nítido que as mulheres de Atenas não tinham permissão para participar dos assuntos políticos, pois considerava-se que elas deveriam cuidar apenas dos assuntos privados e domésticos e caberia somente aos homens tratar dos assuntos públicos. Esse pensamento se refletia até mesmo na educação que era dada às mulheres porque apenas aquelas que pertencem à famílias ricas aprendiam a ler e a escrever. Além das mulheres, os estrangeiros e os escravos também não eram considerados cidadãos em Atenas. A escravidão era comum por todo o mundo grego e era a principal forma de produção das atividades econômicas.
Além da elaboração de uma democracia mesmo que limitada, foi também no mundo grego que surgiram características marcantes do mundo ocidental, como a filosofia e o teatro grego, desenvolvido em homenagem ao deus Dionísio e deu origem a duas importantes vertentes teatrais, como a tragédia e a comédia. (Revejam a páginas 173, 176, 164 e 165)
Esparta
Essa foi outra importante cidade do mundo grego. Foi fundada no século XII a.C. pelos dórios e controlava diferentes cidades no seu em torno. A sociedade espartana era dividida basicamente em três grupos, os esparciatas eram considerados os cidadãos e tinham todos os direitos políticos, compunham a minoria da população, se dedicavam apenas ao treinamento militar e compunham o exército de Esparta. Haviam também os hilotas. Eles correspondiam aos antigos habitantes que foram dominados pelos dórios e eram vistos como servos e de propriedade da cidade-Estado, não tinha liberdade de movimentação e não podiam ser vendidos, fato que os diferenciava dos escravos. Eram obrigados a trabalhar nas terras do Estado, tornado-se força de trabalho nos campos, cultivavam as terras com suas próprias ferramentas e pagavam um imposto do que produziam em espécie (moedas).
Diferente de Atenas, a cidade de Esparta era uma oligarquia e tinha como principal preocupação o serviço militar. Desde muito cedo, os meninos eram retirados de suas casas e passavam a receber treinamento militar focados em grande disciplina e obediência e, ao mesmo tempo, passavam a receber seus estudos. as obrigações militares terminavam apenas aos 30 anos de idade.
A rivalidade entre Atenas e Esparta para ampliar o controle de cidades se acirrou a tal ponto que ambas entraram em conflito direto, no que ficou conhecido como a Guerra do Peloponeso (431 a.C-404a.C.), vencida pelos espartanos e enfraquecendo definitivamente a cidade ateniense, o que veio a facilitar o domínio macedônico por causa do enfraquecimento das forças atenienses e durante a conquista da Macedônia no mundo grego teria início e seria expandida para o Oriente a cultura helenística, ou seja, a difusão dos conhecimentos gregos pelo mundo oriental. (Revejam as páginas178, 179 e 180)
É isso!
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