terça-feira, 26 de maio de 2015

Unidade 3 - África Antiga - Capítulo 2 - A Núbia e o Reino de Cuxe

Oi pessoal,
não esqueçam!
O conteúdo da prova é toda a Unidade 3 (cap. 1 e 2)
Creio que vocês farão uma boa prova!

Depois do Egito estudamos a Núbia e o Reino de Cuxe. Quando falamos em "Núbia" devemos lembrar da região sul do Egito e, onde surgiu o Cuxe.  Desde a sua formação, o reino manteve fortes relações com os egípcios por causa da intensa troca comercial entre egípcios e cuxitas. Por algum tempo, o Egito dominou o Reino de Cuxe para garantir o acesso aos produtos desse reino através do pagamento de impostos. 

Nesse período o governo de Cuxe era exercido por um vice-rei de origem cuxita. Além disso, as trocas culturais entre os reinos foi intensa porque Cuxe adotou vários deuses egípcios, realizou a construção de pirâmides e a escrita hieroglífica. A separação entre ambos ocorreria apenas em 1000 a.C e seria formada, então, a nova capital: Méroe.

A cidade tornou-se um importante centro comercial porque atraia mercadores de diferentes regiões como os gregos, os romanos, os persas, os árabes e consequentemente ligava regiões comerciais como o oceano Índico ao mar Vermelho e o rio Nilo ao mar Mediterrâneo. Não esqueçam que além do comércio, Méroe desenvolveu a agricultura e o pastoreio como importantes atividades.

O fato curioso sobre Méroe é o papel exercido pelas mulheres na sociedade. O Reino de Cuxe foi governado por mulheres, assim como há registro delas demonstrando o seu comando em exércitos. 

Por fim, o declínio. Vimos que tentamos explicar o declínio do reino através do desmatamento para a abertura de pastos comprometeu o solo e a produção de alimento e isto provocou uma queda da produção. Além disso, povos nômades atacaram as aldeias cuxitas e prejudicou a atividade comercial. Em 350 d.C, Cuxe foi dominado pelo reino de Axum.

É isso!
Boa prova!

Unidade 3 - África antiga - Capítulo 1 - O Egito Antigo

Olá,
Esse post é a primeira parte da matéria.
Nós fizemos exercícios e revisamos todo o conteúdo. Creio que a prova não será complicada.
Vamos lá.

Turma,
conversamos diversas vezes sobre a importância do rio Nilo para a formação do Egito. Aliás, o rio organizou as atividades a serem desenvolvidas de acordo com a época do ano, pois nos momentos de cheia do rio e da inundação das áreas utilizadas para agricultura havia o trabalho voltado para as obras públicas e construção de pirâmides. Por outro lado, quando o Nilo recuava começava a época do cultivo e da colheita. 
Revisitem isso no livro: páginas 74 e 75.

A partir disso vimos a formação do Egito. 
Lembrem que o reino foi unificado pela união de diversos nomos. 
Os nomos eram pequenos terrenos que unificados formaram o baixo Egito e o alto Egito. A unificação em apenas um reino ocorreu no período de Menés e a sua primeira capital foi Tinis. 

Em seguida, vimos como era divida a sociedade egípcia. Como todos sabem o faraó era a principal autoridade do Egito e visto como um deus. Por isso, podemos afirmar que existia naquele momento uma teocracia. Isto ocorria porque o faraó - o chefe político - era visto considerado um deus (encarnação de Hórus e filho de Osíris). Devemos lembrar também que o poder no Egito era transmitido de modo hereditário, quer dizer, passava de pai para filho e em razão disso, formaram-se as dinastias que, por definição, é uma sequência de governantes da mesma família por um determinado período.

Não podemos esquecer que a sociedade não era formada apenas pelo faraó. Além dele existiam várias outras funções e de diferentes prestígios por toda a sociedade. Aqueles que trabalhavam para o faraó ocupavam os cargos de maiores influências e de prestígio como os sacerdotes, governantes, militares, escribas, dentre outros. No entanto, vimos também que a maior parte da população era formada por agricultores (camponeses) que não eram donos das terras e doavam parte do que produziam para os templos e ao faraó. Além dos agricultores, existiam também os pedreiros, oleiros, barqueiros, dentre outros.

E a escrita? Várias informações que temos sobre o Egito foram obtidas através da fonte escrita. Foram desenvolvidas 3 formas de escrever, a hieroglífica (a mais conhecida), a hierática (utilizada em documentos) e a demiótica, de uso popular. E para que escrever? Para se comunicar, mas também para registrar o que foi produzido e a quantidade da produção, assim como a quantidade de trocas estabelecidas. 

No estudo do Egito um dos pontos que mais chamam a atenção é a religião. Estudamos que trata-se de uma religião politeísta, ou seja, são cultuados vários deuses, como Ísis, Osíris, Hórus, Seth, Thot, dentre vários outros. Havia também a crença na reencarnação e, por isso, houve o desenvolvimento das técnicas de mumificação, quer dizer, a tentativa de preservação dos corpos.
(Leiam novamente a página 81, sobre o Tribunal de Osíris)

É isso!