segunda-feira, 20 de abril de 2015

Unidade 2 - capítulo 2 - Chavin de Huantar e a civilização olmeca

Turma,
com esse post fechamos a matéria da av2.
Unidade 2 - cap. 1 e 2. (páginas 50-65)

Esse capítulo é bem curto e temos menos questões dele na prova.

Primeiro temos que estabelecer a localização geográfica da região que estamos estudando.
Chavin de Huantar está localizado na região dos Andes. Lembrem-se que a cordilheira dos Andes forma uma cadeia de montanhas extremamente alta e abrange boa parte do leste do continente americano, atravessando países como a Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Chile. 
A ocupação da região, as atividades humanas e o modo de vida foram extremamente influenciados pelas montanhas e vales que foram os Andes. Em razão das grandes altitudes, o desenvolvimento da agricultura não foi fácil e, por isso, as colheitas eram desenvolvidas em vales, com plantações de milho, algodão, batata e feijão. Por outro lado, no litoral a pesca conseguiu se desenvolver sem problemas. Em torno de 1400 a.C havia uma integração entre o litoral, o vale e as montanhas a partir das trocas de produção entre o litoral e os vales. 

Dessa integração entre regiões acredita-se que tenha surgido, por volta de 1500 a.C o Chavin de Huantar. Trata-se de um centro para rituais religiosos. Não se tratava de uma cidade, mas abrigava mais de mil pessoas e no seu interior havia um considerável estoque de alimentos  para abastecer a população e se desenvolviam plantações e a fabricação de peças de ouro, prata e cobre. Foram encontrados vestígios religiosos e o culto a deuses, um deles conhecidos como o deus jaguar, sabe-se que a influência religiosa foi grande na região até o Equador. Por outro lado, não há muito conhecimento sobre a sua organização política ou evidências que nos permitem pensar no desenvolvimento da escrita.

Olmecas
Os olmecas estão localizados no golfo do México, datam de aproximadamente 1200 a.C e são considerados como a primeira cultura complexa da Mesoamérica. 
Diferente do que vimos até aqui, os olmecas tinham conhecimento da agricultura e plantavam milho, abóbora, feijão, tomate e pimenta. Além disso, consumiam carne de animais. Os vestígios deixador por eles possibilitaram levantar a hipótese de que eram habilidosos em esculturas e nas construções. Aliás, é por causa de suas esculturas que conhecemos a sua arte (Vejam a página 65) 
Considera-se que os olmecas foram os primeiros a criar na Mesoamérica um sistema de escrita e, como era comum em outros povos, também desenvolveram observações astronômicas e criaram um calendário para auxiliar na agricultura.
Acredita-se que em torno de 400 a.C a cultura olmeca entrou em decadência e a região ocupada por eles foi abandonada.

Unidade 2 - Capítulo 1: Os paleoíndios da América

Olá turma,
esse capítulo é o primeiro da AV2, ainda falta o cap. 2.

Conforme estudamos na primeira unidade acredita-se que a espécie humana seja originária da África porque os fósseis mais antigos da nossa espécie foram encontrados nesse continente. De lá, os seres humanos se espalharam pelo mundo e povoaram a Europa, Ásia, Oceania e, por fim, a América. 
E como a nossa espécie teria chegado ao continente americano? 
A hipótese mais antiga considerava que os humanos teriam atravessado o Estreito de Bering em um período extremamente frio, o que teria provocado o congelamento daquela região e possibilitado a travessia para a América do Norte e, posteriormente, possibilitaria a ocupação do resto do continente do Norte em direção ao Sul. (Vejam o mapa da página 50 para lembrarem.) Essa hipótese passou a ser questionada a partir do momento que foram encontrados fósseis mais antigos no Chile, sul do continente americano, e outras três foram elaboradas.
1) o povoamento anterior da América do Sul (antes da América do Norte)
2) Dois tipos humanos com características distintas ocuparam a América: negroide e o mongolizado.
3) Ocupação da América a partir da Ásia, das ilhas do Oceano Pacífico e da Oceania, utilizando-se ou não da navegação.

Nós já vimos várias características dos paleoíndios nos capítulos anteriores. Por exemplo, acredita-se que os paleoíndios ocupavam praticamento toda a América por volta de 12.000 a.C e formavam grupos de nômades que viviam da caça, pesca e coleta. Por isso, desenvolveram instrumentos que os auxiliassem a sua vida, como barcos, pontas de flechas, anzóis, dentre outros.

A agricultura começaria, na América Central e nos Andes, aproximadamente no mesmo período que estudamos a passagem do Paleolítico e Neolítico, em torno de 10.000 a.C e a principal cultivo naquele momento era o milho, mas também a produção de batata, mandioca, feijão, dentre outros. Como vimos anteriormente, o desenvolvimento da agricultura contribuiu para a fixação em um mesmo território e o nomadismo e seminomadismo deu lugar, cada vez mais, para o sedentarismo. A partir da maior permanência em um território tornou-se possível o desenvolvimento de técnicas, como os canais de irrigação para a agricultura e o conhecimento sobre os melhores momentos para os plantios e colheitas.

No Brasil foram encontrados vestígios em diferentes regiões. No Piauí foram achados diversos sítios arqueológicos com pinturas rupestres que representavam os grupos humanos em situação de caça, na realização de rituais e a representação de animais. Apesar de localizarem pontas de flechas nesses sítios, não foram encontrados vestígios humanos, o que pode indicar que os grupos que possivelmente habitavam a região eram caçadores e coletores. Talvez sejam os vestígios mais antigos da América.

Em Minas Gerais encontraram-se vestígios de seres humanos que apresentavam as mesmas características de Luzia (Ver página 51). Esses grupos fabricavam instrumentos de pedra lascada, como raspadores e pontas de flechas, assim como furadores e anzóis feitos a partir de ossos de animais. Não eram agricultores, e sim caçadores e se alimentavam de carne e vegetais. Existe a hipóteses desses grupos terem sido dominados por seres humanos com características mongolizadas.

Sambaquis
Aproximadamente a 6.500 a.C grupos de pescadores e coletores ocuparam o litoral brasileiro. Os vestígios deixados por esses habitantes ficou conhecido como sambaquis e foram construídos com conchas e ossos de peixes. Existe a hipóteses de que grupos numerosos, mas apesar disso, não praticavam a agricultura e a cerâmica e conseguiam alimentação a partir da peca e da caça. Há indícios de que os sambaquis foram utilizados como moradias porque foram encontrados esqueletos e instrumentos, assim como representações de peixes, pássaros e animais.