sábado, 25 de outubro de 2014

Capítulo 8 - Roma: das comunidades primitivas à República

Olá pessoal,
o post do capítulo 8 é sobre as nossas duas últimas aulas. Na última aula fiz uma revisão sobre o período monárquico e vimos o período da República. Vou escrever sobre tudo isso e dividirei em duas partes para não ficar muito longo.

Período Monárquico
Sociedade patriarcal
A primeira característica que destaquei para vocês sobre Roma Antiga foi o fato daquela sociedade ser patriarcal. Isso quer dizer que os pais (ou os homens) tinham grande poder sobre a sua família e podiam determinar vários aspectos da vida de seus membros. Em sala, lemos as páginas 174, a partir do terceiro parágrafo e a 175. Seria interessante que você relessem esses trechos.

Grupos sociais
O ponto mais importante que vocês devem aprender sobre esse tópico é a divisão entre patrícios e plebeus. Falamos várias vezes sobre isso. Essa diferenciação passou a existir a partir do momento que as terras comunitárias pertencentes aos pequenos grupos familiares foram, ao poucos, dominadas pelas poderosas famílias aristocráticas (pessoas que possuíam recursos e que participavam das guerras. Vimos isso na Grécia também). Por isso, as terras passaram a ser de propriedade apenas dessas poderosas famílias e não mais dos antigos grupos familiares.
Os patrícios formam a aristocracia  e possuem direitos políticos, ou seja, podiam participar das decisões da cidade, nas Assembleias ou no Senado. Por outro lado, os plebeus eram as pessoas comuns que não pertenciam a nenhuma família importante e não possuíam direitos políticos.

Resumindo
Patrícios: eram os aristocratas. Possuem direitos políticos
Plebeus: eram as pessoas comuns, como os artesãos, comerciantes, camponeses. Não possuem direitos políticos.

Política na Monarquia
Tentei destacar para vocês como era dividida e organizada a política no início da história romana, ou seja, no período monárquico. Havia a divisão entre o Rei, o Senado e a Assembleia.
O Rei era o maior chefe militar, religioso e juiz de Roma. 
O Senado, composto pelos chefes das principais famílias patrícias e a Assembleia era composta também pelos patrícios e os clientes.
O que é muito importante que vocês lembrem é que o poder era dividido. Isso quer dizer que o Rei não governava sozinho e, inclusive, o Senado tinha o poder de vetar (suspender) determinações do rei, desde que elas fossem contrárias às leis e aos costumes da sociedade romana.

Escrevemos no caderno também sobre os clientes. Tratavam-se de plebeus dependentes das famílias patrícias e essas pessoas em troca de proteção e sustento serviam aos patrícios; trabalhavam para os patrícios.

Apesar dessa divisão os reis ainda tinham muito poder nas suas mãos, fato que não agradava os patrícios. Por isso, esse grupo deu fim ao poder régio e estabeleceu a República. 

República Romana
No início do período republicano romano apenas os patrícios possuíam direitos políticos e os plebeus continuavam excluídos da política. Entretanto, Roma era extremamente dependente dos plebeus e, por isso, esse grupo começou a reivindicar participação nas decisões sobre a cidade.
A partir dessas reivindicações os plebeus conseguiram a criação do cargo de tribuno da plebe para defender seus direitos e formular a Lei das 12 Tábuas. Essa lei eram regulações que valiam tanto para os plebeus como aos patrícios e tratavam diferentes aspectos da vida em Roma.

Poder na República
Como não havia mais um rei, o poder no período republicano era exercido pelos cônsules (ou magistrados). Era função deles comandar o exército e administrar a cidade por um ano e o poder continuava dividido entre o Senado e a Assembleia.
Quais eram as funções do Senado? Propor leis, aprová-las ou não, discutir determinações das Assembleias e opinar sobre questões financeiras e de política externa.
A escolha de quem ocuparia os cargos ocorriam através das eleições. Os patrícios podiam se candidatar e eleger senadores e magistrados.  Os plebeus, por sua vez, podiam apenas votar nos magistrados, mas não podiam se candidatar.

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