sábado, 25 de outubro de 2014

Capítulo 8 - Roma - continuação

Expansão territorial
Podemos entender a expansão de Roma como a expansão de poder da cidade. Nesse processo, Roma dominou outras cidades que até então eram livres. Se no século V a.C. o exército era formado apenas para defender a cidade de eventuais invasores, com o início da expansão as forças militares passaram a ser permanentes. Os romanos levaram cerca de 300 anos, entre os séculos III e I a.C., para dominar toda a região que faz parte hoje da Itália, grande parte da Europa, algumas regiões do Oriente Médio e algumas regiões do norte da África. Essas conquistas trouxeram profundas mudanças para a sociedade romana.
Nesse processo de expansão, algumas cidades tornaram-se aliadas de Roma, outras foram dominadas e nomeados representantes romanos para governa-las.

A sociedade e a economia romana após as conquistas
A expansão do domínio romano trouxe muitos benefícios para o Estado romano (Roma) que passou a receber impostos de outras regiões e conseguiu controlar terras de outras localidades. No entanto, os benefícios da ampliação do poder romano ficaram restritos aos patrícios. Com relação à distribuição de terras deve-se destacar que a maior quantidade de terras disponíveis não significou maior acesso à terra pelos plebeus. Ao contrário, os patrícios, que ocupavam os principais cargos do governo, distribuíam as terras entre si. 
Para o pequeno comerciante a dominação romana também não foi positiva, pois era muito comum que essas pessoas se vissem obrigadas a fazer parte do exército romano e sair em batalhas, enquanto as suas próprias plantações eram deixadas de lado. Além disso, Roma passou a receber muitos produtos de diferentes regiões, o que fez com que as produções locais tivessem que concorrer com os produtos que não eram romanos.

Reformas sociais  e a crise na República romana
As reformas sociais elaboradas pelos Irmãos Graco tinham por objetivo reduzir as desigualdades cada vez maiores após as conquistas. Duas leis foram elaboradas e colocadas em prática por um curto período de tempo.
Lei Agrária: objetivo de redistribuir terras conquistadas entre agricultores empobrecidos e fixar limites no tamanho das propriedades.
Lei do Trigo: objetivo de garantir o acesso ao trigo através da redução de preço do produto.

As reformas foram feitas por pouco tempo, pois os patrícios não estavam interessados que essas leis fossem postas em prática e, por isso, tramaram o assassinato dos Irmãos Graco, os criadores dessas leis.

Outro problema surgido a partir da dominação romana foi a necessidade da criação de uma boa administração das regiões conquistadas. Para solucionar essa questão foi posta em prática uma reforma militar que estabeleceu a criação de um exército permanente e pago pelo próprio Estado. Esta nova realidade atraiu muitas pessoas empobrecidas porque a partir desse momento, entrar no exército era a possibilidade de garantir o próprio sustento e obter talvez terras saqueadas. Porém, o que era para ser uma solução tornou-se também um problema porque os soldados tornaram-se muito mais fiéis aos seus generais, o que aumentou o poder e influência política destes.

Triunviratos
Como consequência do aumento da influência política dos generais e diante do aumento constante dos territórios dominados por Roma, o Senado se viu forçado a criar os triunviratos, um sistema que divida diversas regiões dominadas em três partes, cada uma controlada por um general.

É importante destacarmos o triunvirato de Júlio César, Pompeu e Crasso. Júlio César ampliou as conquistas romanas dominando o Egito e a região que hoje corresponde a França, realizou obras de infra-estrutura e de administração pública, distribuiu terras para ex-combatentes e ampliou a cidadania romana para outras províncias. Todas essas medidas fizeram com que a população apoiasse Júlio César. No entanto, o Senado não estava satisfeito com a concentração de poder em torno dele e tramou o seu assassinato.



Bons estudos!!!

Capítulo 8 - Roma: das comunidades primitivas à República

Olá pessoal,
o post do capítulo 8 é sobre as nossas duas últimas aulas. Na última aula fiz uma revisão sobre o período monárquico e vimos o período da República. Vou escrever sobre tudo isso e dividirei em duas partes para não ficar muito longo.

Período Monárquico
Sociedade patriarcal
A primeira característica que destaquei para vocês sobre Roma Antiga foi o fato daquela sociedade ser patriarcal. Isso quer dizer que os pais (ou os homens) tinham grande poder sobre a sua família e podiam determinar vários aspectos da vida de seus membros. Em sala, lemos as páginas 174, a partir do terceiro parágrafo e a 175. Seria interessante que você relessem esses trechos.

Grupos sociais
O ponto mais importante que vocês devem aprender sobre esse tópico é a divisão entre patrícios e plebeus. Falamos várias vezes sobre isso. Essa diferenciação passou a existir a partir do momento que as terras comunitárias pertencentes aos pequenos grupos familiares foram, ao poucos, dominadas pelas poderosas famílias aristocráticas (pessoas que possuíam recursos e que participavam das guerras. Vimos isso na Grécia também). Por isso, as terras passaram a ser de propriedade apenas dessas poderosas famílias e não mais dos antigos grupos familiares.
Os patrícios formam a aristocracia  e possuem direitos políticos, ou seja, podiam participar das decisões da cidade, nas Assembleias ou no Senado. Por outro lado, os plebeus eram as pessoas comuns que não pertenciam a nenhuma família importante e não possuíam direitos políticos.

Resumindo
Patrícios: eram os aristocratas. Possuem direitos políticos
Plebeus: eram as pessoas comuns, como os artesãos, comerciantes, camponeses. Não possuem direitos políticos.

Política na Monarquia
Tentei destacar para vocês como era dividida e organizada a política no início da história romana, ou seja, no período monárquico. Havia a divisão entre o Rei, o Senado e a Assembleia.
O Rei era o maior chefe militar, religioso e juiz de Roma. 
O Senado, composto pelos chefes das principais famílias patrícias e a Assembleia era composta também pelos patrícios e os clientes.
O que é muito importante que vocês lembrem é que o poder era dividido. Isso quer dizer que o Rei não governava sozinho e, inclusive, o Senado tinha o poder de vetar (suspender) determinações do rei, desde que elas fossem contrárias às leis e aos costumes da sociedade romana.

Escrevemos no caderno também sobre os clientes. Tratavam-se de plebeus dependentes das famílias patrícias e essas pessoas em troca de proteção e sustento serviam aos patrícios; trabalhavam para os patrícios.

Apesar dessa divisão os reis ainda tinham muito poder nas suas mãos, fato que não agradava os patrícios. Por isso, esse grupo deu fim ao poder régio e estabeleceu a República. 

República Romana
No início do período republicano romano apenas os patrícios possuíam direitos políticos e os plebeus continuavam excluídos da política. Entretanto, Roma era extremamente dependente dos plebeus e, por isso, esse grupo começou a reivindicar participação nas decisões sobre a cidade.
A partir dessas reivindicações os plebeus conseguiram a criação do cargo de tribuno da plebe para defender seus direitos e formular a Lei das 12 Tábuas. Essa lei eram regulações que valiam tanto para os plebeus como aos patrícios e tratavam diferentes aspectos da vida em Roma.

Poder na República
Como não havia mais um rei, o poder no período republicano era exercido pelos cônsules (ou magistrados). Era função deles comandar o exército e administrar a cidade por um ano e o poder continuava dividido entre o Senado e a Assembleia.
Quais eram as funções do Senado? Propor leis, aprová-las ou não, discutir determinações das Assembleias e opinar sobre questões financeiras e de política externa.
A escolha de quem ocuparia os cargos ocorriam através das eleições. Os patrícios podiam se candidatar e eleger senadores e magistrados.  Os plebeus, por sua vez, podiam apenas votar nos magistrados, mas não podiam se candidatar.

domingo, 12 de outubro de 2014

Sobre a Recuperação

Alunos,
falarei novamente sobre alguns tópicos da Recuperação

1) Comecei todas as aulas sobre Grécia falando sobre as características geográficas da região e as consequências que isso trouxe para a região da Grécia, revisitem isso.
2) Estudem bem o Período Homérico e o Período Arcaico. Teremos questão sobre isso. O livro está dividido melhor do que o blog. Leia lá e depois passe para o blog.
3) Teremos também duas questões sobre religião e Mitologia. Está assunto está melhor exposto no livro, no blog coloquem apenas o essencial para nossas aulas.
4) Como não poderia deixar de falta, haverá uma questão sobre a participação democrática na Grécia. Quem podia participar? E qual era a relação entre o trabalho escravo e democracia? Isto está no livro, no caderno e no blog. É só escolher onde ler.
5) A cidade de Esparta ganhou uma questão, assim como a Guerra do Peloponeso, travada entre Atenas e Esparta.

É isso.