Este texto é um resumo da primeira aula sobre Grécia. Nele, tratei de questões como a formação da Grécia, a língua e a religião grega, a cidadania e a participação política.
Cap. 6 - pág.132-151.
Grécia: a formação das cidades-Estado
O termo “gregos” era usado pelos romanos para dar nome aos helenos, ou seja, aqueles que habitavam a Hélade, região que atualmente abriga a Grécia. Ao contrário das regiões anteriormente estudadas, não devemos pensar numa civilização nascida perto de rios e dependente deles. No caso grego, devemos ter em mente que, como consequência das características da geografia física da região, foram formadas várias cidades-Estados independentes.
Apesar de optarem por diferentes formas de governos (como a democracia, tirania e aristocracia) nas diversas regiões gregas, havia duas características muito importantes que eram comuns aos gregos, a língua e a religião. Com relação à linguagem escrita ou ao alfabeto, é importante destacar que os gregos fizeram uso do alfabeto inventado pelos fenícios e acrescentaram as vogais.
Sobre a religião, é comum mencionar os diversos deuses gregos (como Zeus, Apolo, Atenas, Hades, Ares, dentre outros) e as suas histórias, que deram origem a mitologia grega. As mitologias são narrativas que tentam explicar o mundo e mostram como os gregos entendiam e viam a realidade na qual viviam. Estamos tratando, então, de uma religião politeísta. Além disso, os deuses gregos não eram em nada semelhante ao Deus que conhecemos hoje. Os deuses eram imortais e imperfeitos e podiam ter sentimentos pouco relacionados a deuses, como inveja e ódio. Cada cidade cultuava um determinado deus. Uma característica importante na religião grega eram as festas e os jogos dedicados aos deuses. Como exemplo, temos os Jogos Olímpicos, que deram origem às Olimpíadas, dedicados a Zeus.
Com relação à formação da Grécia, deve-se destacar que a Grécia antiga é resultado da união de diferentes povos vindos de regiões distintas. Como mencionado anteriormente, era comum que os gregos explicassem o mundo através dos mitos. Isso não foi diferente quando trataram da sua formação e da sua história quando elaboraram o mito de Teseu.
Período Homérico
É nesse momento que surgem as histórias de Ulisses e da Guerra de Troia, ambas histórias que nos contam sobre o mundo grego. Essas narrativas eram preservadas pelo aedo, uma espécie de contador de histórias, responsável por memorizar os fatos e narrá-los. O mais famoso dos aedos teria sido Homero, escritor da Ilíada que conta a Guerra de Troia e a Odisseia, que trata das aventuras de Ulisses até conseguir retornar para sua casa.
Período Arcaico
A partir do século VIII a. C. há, de fato, a formação das cidades-Estado, ajudada pelo crescimento das cidades gregas, inclusive em termos comerciais. Por isso, uma vez formadas essas cidades era preciso, então, de pessoas que comandassem a política. A opção política de governo poderia variar muito e, dentro dessa variedade podemos destacar o governo dos aristocratas. Os aristocratas eram pessoas enriquecidas através da tomada de terras de camponeses endividados.
Já que estamos falando de “Política”, é muito importante pensar quais pessoas seriam consideradas cidadãs na Grécia. Na polis (cidade) o cidadão é aquele que tem direitos políticos e para ter esses direitos era preciso que a pessoa participasse da vida política, comparecendo às Assembleias, na Ágora (praça) ou que participasse da defesa da polis. Porém, algumas pessoas não eram consideradas cidadãs nessa época e, por isso, eram excluídos da participação política, como as mulheres, os estrangeiros e os escravos.
Bons estudos! :)
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