segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Capítulo 8 - Roma: das comunidades primitivas à República

Olá pessoal,
o post do capítulo 8 é sobre as nossas duas últimas aulas que tivemos e a aula seguinte. Na última aula, terminamos o período monárquico e começamos o República. Vou escrever sobre tudo isso e dividirei em duas partes para não ficar muito longo.

Período Monárquico
Sociedade patriarcal
A primeira característica que destaquei para vocês sobre Roma Antiga foi o fato daquela sociedade ser patriarcal. Isso quer dizer que os pais (ou os homens) tinham grande poder sobre a sua família e podiam determinando vários aspectos da vida de seus membros. Em sala, lemos as páginas 174, a partir do terceiro parágrafo e a 175. Seria interessante que você lessem novamente esses trechos.

Grupos sociais
O ponto mais importante que vocês devem aprender sobre esse tópico é ter em mente a divisão entre patrícios e plebeus. Essa diferenciação passou a existir a partir do momento que as terras pertencentes aos pequenos grupos familiares foram, ao poucos, sendo dominadas pelas poderosas famílias aristocráticas (pessoas que possuíam recursos e que participavam das guerras). Por isso, as terras passaram a ser de propriedade apenas dessas poderosas famílias e não mais dos antigos grupos familiares.
Os patrícios formam a aristocracia  e possuem direitos políticos, ou seja, podiam participar das decisões da cidade, nas Assembleias ou no Senado. Por outro lado, os plebeus eram as pessoas comuns que não pertencem a nenhuma família importante e não possuíam direitos políticos.

Resumindo
Patrícios: eram os aristocratas. Possuem direitos políticos
Plebeus: eram as pessoas comuns, como os artesãos, comerciantes, camponeses. Não possuem direitos políticos.

Política na Monarquia
Tentei destacar para vocês como era dividida e organizada a política no início da história romana; no período monárquico. Havia a divisão entre o Rei, o Senado e a Assembleia.
O Rei era o maior chefe militar, religioso e juiz de Roma. 
O Senado, composto pelos chefes das principais famílias patrícias e a Assembleia era composta também pelos patrícios e os clientes.
O que é muito importante que vocês aprendam é que o poder era dividido. O Rei não governava sozinho e, inclusive, o Senado tinha o poder de vetar (suspender) determinações do rei, desde que elas fossem contrárias às leis e aos costumes. 

Os clientes eram plebeus dependentes  das famílias patrícias. Essas pessoas em troca de proteção e sustento serviam aos patrícios.

Apesar dessa divisão os reis ainda tinham muito poder nas suas mãos, fato que não agradava os patrícios. Por isso, esse grupo deu fim ao poder régio e estabeleceu a República. 

República Romana
No início do período republicano romano apenas o patrícios possuíam direitos políticos e os plebeus continuavam excluídos da política. Entretanto, Roma era extremamente dependente dos plebeus e, por isso, esse grupo começou a reivindicar participação nas decisões sobre a cidade.
A partir dessas reivindicações os plebeus conseguiram a criação do cargo de tribuno da plebe para defender seus direitos e formular a Lei das 12 Tábuas; regulações que valiam para plebeus e patrícios e regulavam diferentes aspectos da vida em Roma.

Poder na República
Como não havia mais um rei, o poder no período republicano era exercido pelos cônsules (ou magistrados). Era função deles comandar o exército e administrar a cidade por um ano. O poder continuavam dividido entre o Senado e a Assembleia.
Quais eram as funções do Senado? Propor leis, aprovar ou não leis e determinações das Assembleias e opinar sobre questões financeiras e de política externa.
A escolha de quem ocuparia os cargos ocorriam através das eleições. Os patrícios podiam se candidatar e eleger senadores e magistrados.  Os plebeus, por sua vez, podiam apenas votar nos magistrados, mas não podiam se candidatar.

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