escreverei nesse post o que é essencial saber para a prova na quinta.
Matéria da prova
Capítulo 8 - das comunidades primitivas à República (páginas 170-189)
Nas nossas aulas sobre Roma sempre mencionei que a sociedade romana no período que estamos estudando era patriarcal, inclusive, lemos um trecho em aula para deixar bem claro o que o termo significava. Quando dizemos que a família romana é patriarcal deseja-se afirmar que as famílias eram controladas pelos homens, principalmente os mais velhos. Por causa desse fato, os pais tinham grande controle sobre a vida dos seus familiares. Eles podiam até decidir diferentes aspectos sobre o futuro de seus filhos. Revisitem a página 174 e 175.
Em todas as aulas lembrei vocês sobre os principais grupos sociais de Roma: os patrícios e os plebeus.
Os patrícios formavam a aristocracia rural. Pessoas ricas que dominaram as terras que antes eram comunitárias, transformando-as em propriedade particular.
Os plebeus eram pessoas comuns, aquelas que não pertenciam a nenhuma família importante, eram os camponeses, os artesãos, dentre outros. Por muito tempo os plebeus não podiam participar da política, ou seja, não tinham direitos políticos.
Não se esqueçam dos clientes. Os clientes eram plebeus dependentes dos patrícios, pessoas que os serviam em troca de proteção e sustento.
Isto está na página 177. Confiram!
Política na Monarquia
Essa parte é difícil (e chata!). Mais de uma vez chamei a atenção de todos para a forma como era organizada a política no período da Monarquia, quando Roma era governada por reis.
O poder era dividido entre o Rei, o Senado e as Assembleias.
Rei - maior chefe militar, religioso e juiz.
Senado - composto pelos chefes das principais famílias patrícias
O Senado tinha o poder de vetar certas decisões do rei, desde que ela fosse contrárias à leis ou costumes romanos.
Assembleia - ocupado por patrícios e clientes.
Podemos afirmar então que o rei não tinha plenos poderes para decidir de acordo somente com as suas vontades. O Senado era um meio de limitar o poder monárquico.
Leiam a página 178 - "A política"
República
Mesmo com um possível controle do Senado mencionado há pouco, os patrícios não estavam satisfeitos com o grande poder que os reis possuíam e, com isso, estabeleceram a República, eliminando o rei.
Na República a administração cabia aos cônsules e era função deles também comandar o exército.
O Senado continuou existindo e era ocupado apenas pelos patrícios. Por outro lado, as Assembleias passaram a aceitar também os patrícios.
Cabia ao Senado propor lei, aprovar decisões das Assembleias e opinar sobre questões financeiras e sobre a política externa.
A participação política de patrícios e plebeus ocorria de modo diferente. Os patrícios poderiam se candidato e votar nos magistrados e senadores. Porém, os plebeus podiam apenas votar, jamais se candidatar.
Estudem bem o quadro da página 180 e leiam o trechinho da página 181.
Expansão Romana
Esse assunto faz parte de todos os demais a partir daqui. Tudo o que foi conversado surge a partir da expansão dos domínios de Roma.
A expansão territorial foi decisiva na transformação da sociedade romana e um dos principais fatores que explicam esse avanço é a falta de terras.
Cronologia da Expansão
século III - península Itálica (Itália)
século II - Cártago, Península Ibéria e Ásia Menor
século I - Gália e Egito
(Não se preocupem em decorar isso. É só para vocês saberem)
Nesse processo de expansão algumas cidades tornaram-se aliadas de Roma, enquanto outras foram submetidas ao poder romano, passaram a pagar impostos e fornecer escravos.
Podemos apontar as seguinte consequências sobre a expansão romana:
a) reforço das desigualdades sociais e a tentativa de reduzi-las através da leis dos Irmãos Graco.
b) aumento do escravidão.
c) maior poder para os generais romanos e a criação dos triunviratos.
a) reforço das desigualdades sociais e a tentativa de reduzi-las através da leis dos Irmãos Graco.
(páginas 183 e 184)
A expansão dos domínios foi muito benéfica para o Estado romano que passou a receber tributos de diferentes regiões e para os patrícios que obtiveram mais terras. Porém, as pessoas comuns e mais pobres viram a sua qualidade de vida piorar. Os camponeses, muitas vezes convocados para fazer parte do exército romano, eram obrigados a deixarem suas plantações para guerrearem em outros lugares. Quando retornavam e coloca os seus produtos a venda tinham que conviver com a forte concorrência com os demais produtos vindos das regiões dominadas por Roma.
Para tentar diminuir as desigualdades reforçadas a partir da expansão, dois plebeus - os Irmãos Graco, elaboraram a Lei Agrária e a Lei do Trigo.
Lei Agrária: redistribuía e limitava o tamanho das propriedades entre agricultores empobrecidos
Lei do Trigo: reduzia o preço do trigo para garantir o acesso.
b) aumento do escravidão
(páginas 185 e 186)
A escravidão está totalmente associada ao processo de expansão romano. Várias pessoas que tornaram-se escravas eram guerreiras, soldados derrotadas em batalhas. É fundamental que vocês entendam que a escravidão é violenta em qualquer tempo e lugar. No entanto, nessa época, o escravo possuía uma série de conhecimentos, direitos e algum grau de liberdade. Isso não quer dizer que não houvessem revoltas escravas, como a de Espártaco.
c) maior poder para os generais romanos e a criação dos triunviratos
(páginas 184 a partir do 3° parágrafo e página 186)
A criação dos triunviratos e o aumento do poder dos generais romanos gerada pela reforma militar também estão relacionados à expansão romana.
A reforma militar estabeleceu duas medidas: em uma criou-se o exército permanente romano e na outra, ficou decidido que o Estado romano pagaria os seus soldados. Por causa desses medidas o exército passou a atrair também camponeses empobrecidos, pois a força militar tornou-se um meio de obter sustento. Além disso, esses novos soldados eram mais fieis aos seus generais do que ao Estado. Este fato aumento o poder político dos comandantes já que eles eram os responsáveis pelo controle do exército e pela expansão.
A partir do aumento de poder dos generais e do crescimento dos territórios controlados pelos romanos, o Senado criou o triunvirato, trata-se de uma divisão de domínios em três partes concedida a três generais diferentes.
Destaquei o triunvirato de Júlio César, Crasso e Pompeu.
Júlio César foi responsável por ampliar os domínios romanos e ocupou diferentes cargos romanos ao mesmo tempo. Ele foi responsável também pela distribuição de terras aos ex-combatentes, expandiu a cidadania para outras províncias e realizou diversas obras em Roma. Por isso, a população apoiava Júlio César. Quem não gostava do general eram os patrícios, pois consideram o comandante romano uma pessoa que centralizava os poderes, desagradando os senadores patrícios.
Houve também o triunvirato de Marco Antônio e Caio Otávio e Lépido.
Estudem
Até mais!