quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Unidade 8 - capítulo 2 - Império Romano

Esse post fecha o nosso conteúdo, ok?
Lembra: toda a Unidade 8

A República Romana chegou ao fim quando Otávio Augusto assumiu o poder e recebeu o título de Imperador. O seu governo, compreendido entre 30 a.C e 14 d.C foi marcado pelo fortalecimento das fronteiras e o apaziguamento das províncias rebeldes. Além disso, o exército e a marinha foram reorganizados e transformados em forças permanentes, houve a regularização da coleta de impostos para a manutenção do Império, do exército e para a construção de obras públicas. 
É desse mesmo período a Paz Romana (Pax Romana), contexto no qual chegaram ao fim as guerras de conquista e Roma conseguiu se impor nas províncias dominada. No século II o Império Romano atingiu o máximo de sua expansão. Foi um momento de grande prosperidade e desenvolvimento para a cidade de Roma, com a construção de mercados, teatros, circos, fóruns, templos, dentre outros monumentos e edifícios. 
Além disso, o comércio do império atingia diversas regiões e era feito com as moedas feitas pelo próprio império. Havia uma complexa rede de estradas para ligar as diferentes províncias. Existiam também as rotas marítimas para fins comerciais e de deslocamento de tropas. Pelo mar, chegavam mercadorias da China, da Índia e do próprio Mediterrâneo.
Uma vez dominadas as províncias, os romanos fundaram cidades e adequaram várias das já existentes de acordo com o modelo romano e criaram fóruns, basílicas, teatros seguindo as características do que já existia na capital imperial. Na verdade, estamos diante do processo de romanização, ou seja, outras cidades passariam a ter as mesmas características de Roma. Uma das principais características desse acontecimento foi a propagação do latim, a língua oficial do império, por diversas regiões sob seu domínio. Foi justamente o contato dessa língua com os idiomas locais que possibilitaram o surgimento das línguas neolatinas, como o português, o espanhol, o francês, dentre outras. 
No que diz respeito à administração, essas províncias eram controladas por governadores, nomeados pelo imperador. Os administradores, por sua vez, exigiam apenas que as regiões conquistadas reconhecessem as leis romanas e pagassem impostos e não interfeririam  nos costumes locais e nem na religião. 

É isso!
Bons estudos!

Unidade 8 - capítulo 1 - A República Romana

Olá turma
esse é o primeiro posto da nossa avaliação, ok?
O conteúdo é toda a Unidade 8 - O Mundo Romano

Em sala conversamos sobre o início da ocupação em Roma e o domínio etrusco. 
Nesse período de dominação dos etruscos, a cidade era governada por um rei. Os diversos monarcas etruscos eram a maior autoridade em Roma e seus governos deixaram diversas heranças para os romanos.  Contudo, o períodos dos reis chegou ao fim em 509 a.C, quando a monarquia foi extinta e uma nova forma de governo foi implantada: a República.
A República vem da expressão res publica que quer dizer "coisa pública" e trata-se de uma forma de governo que deveria ser voltado para o interesse comum de todos os cidadãos e o chefe do Estado era eleito pelo povo ou por uma assembleia. No entanto, na prática, os patrícios, os grandes proprietários de terras controlavam a política, as assembleias, os cargos políticos e governavam atendendo apenas seus interesses. O outro grupo social existente e que compunha a maioria da população eram os plebeus, composto por pequenos proprietários rurais, comerciantes, dentre outras funções.
Apesar de terem poucos poderes, os contantes conflitos com os patrícios por reivindicarem maiores participações sociais e políticas, conseguiram a criação do cargo de tribuno da plebe, sempre ocupado por um plebeu para representar seus interesses.

Além do tribuno da plebe, a República funcionava com outros órgãos políticos. Nesse contexto, existiam dois chefes de governo, cada um com mandato de um ano apenas e com autoridade para decidir sobre assuntos militares, civis e religiosos. Os cônsules eram os principais magistrados na República Romana. O Senado era o mais importante órgão político porque todas as decisões dos cônsules precisavam da avaliação dos senadores. Eram compostos por 300 membros e com mandato vitalício (por toda a vida).

Foi ainda no período republicano que teve início a expansão romana para outras regiões. Inicialmente, os domínios romanos se expandiram por toda a Península Itálica (atual Itália) no século III a.C. Porém, a ampliação dos domínios não pararam na Itália e no século I a.C abrangiam praticamente toda a Europa, como Portugal e França, regiões ao norte da África (Cártago), toda a Grécia e parte da Ásia Menor. 
E quais foram as consequências dessa expansão?
As terras conquistadas passaram para o controle do Estado (Roma) e este os distribuía entre os cidadãos, principalmente, entre patrícios e militares. Para os plebeus, no entanto, os novos domínios representaram um dura concorrência com grandes produtores, a perda de suas próprias terras, o pagamento de novos impostos e a saída de suas próprias propriedades para lutar nesses conflitos. Deve-se destacar também que a expansão romana trouxe como consequência o aumento considerável no número de escravos. 

Nesse contexto de crescimento do território, os tribunos da plebe, Tibério e Caio Graco fizeram uma série de propostas no Senado, como a reforma agrária, para diminuir as consequências ruins da expansão sobre os plebeus. Suas propostas não foram aceitas. 

 Além disso, a República encontrava-se cada vez mais envolvida em uma crise em função do aumento do poder e prestígio dos militares. O principal deles, no período, foi Júlio César, que conseguiu concentrar diferentes poderes e podia decidir sobre os assuntos militares, políticos e religiosos. Essa atitude de Júlio César desagradou profundamente os senadores que passaram a tramar e colocaram em prática o seu assassinato. Pouco tempo depois a República chegaria ao fim com Otávio Augusto.