quinta-feira, 6 de março de 2014

Introdução aos Estudos Históricos - Segunda parte

Turma,
no nosso primeiro post conversamos sobre o que é o trabalho do historiador e do que ele precisa para realizar as suas atividades. Hoje, escrevei sobre a segunda parte do conteúdo. Esse conteúdo já foi apresentado em sala e trata-se da discussão que fizemos sobre o tempo através da formação dos calendários. Vimos como registrar e contar o tempo através dos séculos e estudamos também meios de organizar o tempo pela Cronologia e pela Linha do Tempo.
Vamos ao conteúdo!

Organização do calendário
Desde a nossa primeira aula estamos falando sobre o Tempo. Será que ele sempre foi organizado do mesmo modo? Por exemplo: será que o ano sempre foi dividido em 12 meses e em 365 dias. Será que todas as sociedades organizam o tempo do mesmo modo? Vimos em sala que não. O ano novo na China é comemorado em uma data diferente da nossa e é festejado por vários dias. Se observarmos a Grécia Antiga descobrimos que os anos eram um pouco menores do que o nosso e, apesar de ser dividido em meses, possuía denominações diferentes da que usamos no presente.
A necessidade de contar o tempo está muito relacionada com a formação das primeiras cidades, porque são sociedades totalmente dependentes da produção do campo pois era de lá que eles garantiam a usa sobrevivência. Os homens precisavam saber quando colher e plantar para garantir a sua sobrevivência. 
Uma das primeiras maneiras de contar o tempo foi observando as  fases da Lua: Nova, Cheia e Minguante. Quando a Lua passava por todas as fases sabia-se que um mês havia sido completado. A ideia de um ano completo e de suas estações surgiu a partir da observação do posicionamento das estrelas e do Sol e pela duração dos dias.

Nosso calendário foi criado na época de Júlio César. Ele foi um dos vários imperadores da história de Roma e esse calendário foi nomeado de calendário juliano em sua homenagem e já era dividido em 365 dias. É nele que surge a divisão em antes de Cristo (a.C) e depois de Cristo (d.C). Lembrem-se: Antes de Cristo o tempo é contado de trás para frente (de modo decrescente) e depois de Cristo é contado de modo crescente. Com o passar do tempo, surgiram os séculos. (1 século = 100 anos)

O calendário que utilizamos atualmente é o calendário gregoriano, trata-se de uma atualização do calendário juliano. O papa Gregório XIII, no século XVI, solicitou aos físicos da época que revisassem o calendário em uso porque os anos possuíam 365 dias e algumas horas. A nova reforma no calendário foi feita com o objetivo de corrigir uma defasagem do tempo.

Registro do Tempo

Utilizamos algumas ferramentas para contar o tempo. O registro do tempo, por exemplo, é feito por algarismos romanos (I, II, III, IV, V...) e arábicos (1, 2, 3, 4, 5...).

Relembrando
Não existe ano 0 e nem século 0.

século III - 300 a 201 a.C
século II  - 200 a 101 a. C
século I  - 100 a 1 a. C

Século I - 1 a 100
Século II - 101 a 200
Século III - 201 a 300
Século IV - 301 a 400
Século V - 401 a 500
...
Século XVIII - 1701 a 1800
Século XX - 1901 a 2000
Século XXI - 2001 a 2100 

Além dos registros em séculos e anos fazemos uso também da Cronologia e da Linha do Tempo.
A cronologia nos ajuda a localizar alguns fatos e a entender a relação entre eles no seu contexto histórico. Finalmente, a Linha do Tempo nos ajuda a "visualizar" os acontecimentos e a organizar o tempo de modo cronológico. A História, por exemplo, é dividida na linha do tempo em 5 partes: A Pré-História, a História Antiga, a História Medieval, História Moderna e História Contemporânea.
Em sala, vamos repensar essa divisão!

Até