segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Exercícios - Prova Final

Olá,
no post de hoje colocarei alguns exercícios para a Prova Final. Alguns alunos precisarão fazer essa prova por bobeira, poderia ser evitado. Outros precisam de poucos pontos, cerca de 2,0 ou 3,0. O início do ano foi ruim para todo mundo, mas aos poucos, muitos conseguiram boas notas nos bimestres seguintes, principalmente no 3°. Agora é estudar.
Leiam o capítulo 10.

Imprimam ou copiem no caderno para 5a feira. Tentem fazer sozinhos.

Conteúdo da Prova Final
Cap. 8 - Roma: das comunidades primitivas à República
Cap. 9 - Roma: uma potência imperial
Cap 10 - As migrações de povos germânicos e dos Hunos.

1) Como se explica a fundação da cidade de Roma? Existe uma explicação mitológica e outra histórica. Elabore uma resposta com as suas palavras baseado no que você leu nas páginas 172 e 173.




2) No capítulo 9, conversamos algumas vezes sobre a formação dos grupos sociais em Roma, ou seja, dos patrícios e dos plebeus. A partir da leitura da página 177, explique porquê os patrícios controlavam o poder político e econômico.




3) A partir da leitura das páginas 178 e 179 responda as perguntas.
a) O rei governava com a ajuda de quem? Quem ocupava os cargos dos órgãos políticos?


b) No período republicano apenas os patrícios possuíam direitos políticos. Por isso, os plebeus precisaram fazer reivindicações para conquistar direitos. Nessa luta, os plebeus conseguiram criar o cargo do "tribuno da plebe" a Lei das 12 Tabuas. Responda qual era a função desse cargo e o que a lei estabelecia.




4) O início da expansão romana sobre outros territórios teve início ainda na República e essa ampliação dos domínios romanos trouxe diferentes consequências para a sociedade romana. Para tentar resolver algumas consequências negativas foram tomadas uma série de medidas, como a dos Irmãos Graco. Baseado no que você leu nas páginas 181, 182, 183 e 184, responda.
Quais medidas foram pensadas pelos Irmãos Graco?




Leia as páginas 203, 204, 205, 206, 207, 208 e 209 - crise do Império Romano.
5) Por que os cristãos eram perseguidos pelos romanos?




6) Quais fatores internos explicam a queda do Império Romano?




7) Qual fator externo influenciou no fim do Império?




Leitura: Todo o capítulo 10
8) Como ocorreu a entrada dos povos germânicos no Império?



sábado, 16 de novembro de 2013

Estudo para AVII

Olá
Nossas últimas aulas foram sobre o Império Romano e logo na primeira aula sobre o capítulo 9 coloquei um bom resumo no quadro para ajudá-los na hora de estudar para a prova. Leia-o.

Conteúdo da prova
Cap. 9: Roma: uma potência imperial (pág. 192-209)

Roma: uma potência imperial

O início do Império Romano coincide com a Pax Romana. O primeiro imperador romano foi Otávio, ele governou de 27 a. C. a 14 d. C. A Pax Romana, por sua vez, teve início no mesmo ano que começou o governo de Otávio, em 27 d. C e duraria até 180 d. C. Esses 153 anos são chamados de paz romana (27 d.C a 180 d.C), porque as guerras de conquista chegavam ao fim e não havia ameaças de revoltas internas ou forças estrangeiras que ameaçassem o Império Romano. (Vejam novamente o mapa da pág. 204 para ver a extensão do Império) Roma e seus domínios tiveram diversos imperadores ao longo de toda sua história, Otávio foi apenas o primeiro.
Quando a conquista estava garantida nas outras regiões os romanos levaram não apenas a sua cultura, mas também a sua língua e suas instituições. Lembrem-se que o latim, utilizado para a língua e escrita dos romanos foi levado para todas as regiões. Aliás, o latim deu origem à nossa língua, o português. Os romanos desenvolveram também o Direito; a base do nosso Direito hoje foi o desenvolvido pelos romanos, ao longo do tempo, ele passou por diversas adaptações. O latim e o Direito foram apenas duas das principais contribuições culturais dos romanos para o nosso mundo atualmente.
De que forma foi feita a expansão romana? O Império Romano foi formado a partir de muitas guerras. Estabelecido o domínio romano as propriedades agrícolas passavam a utilizar a mão de obra escrava. Roma cobrava impostos pelos produtos produzidos e isto criava uma fonte de dinheiro para o Império a partir da produção e do comércio desses produtos. Estes recursos eram utilizados para pagar funcionário que administravam o império e para formar o exército para se defender e garantir a posse sobre os domínios.
No entanto, a expansão romana atingiu seu limite máximo e neste momento, começaram a aparecer sinais que indicavam para uma provável extinção do império. Com o fim da expansão, as lavouras não recebiam mais novos escravos. Com a diminuição do número de pessoas no campo, a produção agrícola foi reduzida e por causa disso, a arrecadação dos tributos cobrados por Roma também sofreu redução porque havia menos produtos disponíveis.
Apesar da menor arrecadação, Roma resolveu aumentar os impostos porque revoltas dentro do próprio império começavam a acontecer e, além disso, alguns povos germânicos começavam a guerrear nas fronteiras do império. O aumento de impostos era destinado para a formação e manutenção dos exércitos. Não podemos esquecer que o surgimento do cristianismo e o Império Romano são da mesma época. O cristianismo era uma religião que questionava o poder do próprio imperador romano por defender que o imperador não era um deus e que a religião de Roma deveria ser monoteísta e não politeísta.
 Os imperadores romanos tentaram resolver os problemas existentes tomando diferentes medidas. O imperador Diocleciano acreditava que o império tinha muitos problemas por causa do seu tamanho, por isso, resolveu dividi-lo em Ocidente e Oriente. Porém, após a sua morte, essa divisão foi desfeita.
No ano de 313 d.C. o imperador Constantino concedeu liberdade religiosa aos cristãos quando assinou o Édito de Milão. Parar de perseguir os cristãos era menos um problema para o imperador romano, a partir desse momento, quando cada pessoa poderia adotar a religião que quisesse. Além de assinar esse documento, Constantino incentivou o comércio na parte oriental do império, principalmente, na região da cidade de Constantinopla, para tentar resolver os problemas econômicos do império.
O imperador Teodósio governou de 369 a 395 d. C. foi mais longe do que Constantino com relação à religião. Ele mesmo se converteu ao cristianismo e, com isso, todo o Império passou a praticar a religião cristã e a antiga religião politeísta foi proibida. O Império Romano passou a ter uma religião oficial. Além disso, Teodósio dividiu novamente o império em Império Romano Ocidental com capital em Roma e Império Romano Oriental, com capital em Constantinopla.
Apesar de todas essas medidas, o império já não tinha mais forças. Pouco tempo depois, em 476 d.C, o imperador Rômulo Augusto foi retirado do poder por um dos povos germânicos que ameaçavam o império: o povo hérulo. Como mostrei na página 216, havia vários povos germânicos que se deslocavam em direção ao império, alguns se mantiveram dentro dos limites dos domínios romanos sem guerrear contra o império. Porém, outros povos não eram tão pacíficos e invadiam o império através da guerra.
Não se esqueçam da política do pão e circo. O Coliseu era o local aonde as pessoas iam para se divertir assistindo as lutas dos gladiadores, mas também lá, os espectadores recebiam pão. Em um contexto de alta de preços por causa da diminuição da produção agrícola
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Cronologia
313 d.C.: Constantino concedeu liberdade religiosa aos cristãos quando assinou o Édito de Milão
369 a 395 d.C Teodósio: conversão para o cristianismo. A nova religião se torna a religião oficial de todo o Império.
Divisão do império em Império Romano Ocidental com capital em Roma e Império Romano Oriental, com capital em Constantinopla.

476 d.C.: fim do Império Romano Ocidental.