Olá
Nossas
últimas aulas foram sobre o Império Romano e logo na primeira aula sobre o
capítulo 9 coloquei um bom resumo no quadro para ajudá-los na hora de estudar
para a prova. Leia-o.
Conteúdo da prova
Cap.
9: Roma: uma potência imperial (pág. 192-209)
Roma: uma potência imperial
O
início do Império Romano coincide com a Pax
Romana. O primeiro imperador romano foi Otávio, ele governou de 27
a. C. a 14 d. C. A Pax Romana, por
sua vez, teve início no mesmo ano que começou o governo de Otávio, em 27 d. C e
duraria até 180 d. C. Esses 153 anos são chamados de paz romana (27 d.C a 180
d.C), porque as guerras de conquista chegavam ao fim e não havia ameaças de revoltas
internas ou forças estrangeiras que ameaçassem o Império Romano. (Vejam
novamente o mapa da pág. 204 para ver a extensão do Império) Roma e seus
domínios tiveram diversos imperadores ao longo de toda sua história, Otávio foi
apenas o primeiro.
Quando
a conquista estava garantida nas outras regiões os romanos levaram não apenas a
sua cultura, mas também a sua língua e suas instituições. Lembrem-se que o
latim, utilizado para a língua e escrita dos romanos foi levado para todas as regiões.
Aliás, o latim deu origem à nossa língua, o português. Os romanos desenvolveram
também o Direito; a base do nosso Direito hoje foi o desenvolvido pelos romanos,
ao longo do tempo, ele passou por diversas adaptações. O latim e o Direito foram
apenas duas das principais contribuições culturais dos romanos para o nosso
mundo atualmente.
De
que forma foi feita a expansão romana? O Império Romano foi formado a partir de
muitas guerras. Estabelecido o domínio romano as propriedades agrícolas
passavam a utilizar a mão de obra escrava. Roma cobrava impostos pelos produtos
produzidos e isto criava uma fonte de dinheiro para o Império a partir da
produção e do comércio desses produtos. Estes recursos eram utilizados para pagar
funcionário que administravam o império e para formar o exército para se
defender e garantir a posse sobre os domínios.
No entanto,
a expansão romana atingiu seu limite máximo e neste momento, começaram a
aparecer sinais que indicavam para uma provável extinção do império. Com o fim
da expansão, as lavouras não recebiam mais novos escravos. Com a diminuição do
número de pessoas no campo, a produção agrícola foi reduzida e por causa disso,
a arrecadação dos tributos cobrados por Roma também sofreu redução porque havia
menos produtos disponíveis.
Apesar
da menor arrecadação, Roma resolveu aumentar os impostos porque revoltas dentro
do próprio império começavam a acontecer e, além disso, alguns povos germânicos
começavam a guerrear nas fronteiras do império. O aumento de impostos era destinado
para a formação e manutenção dos exércitos. Não podemos esquecer que o
surgimento do cristianismo e o Império Romano são da mesma época. O
cristianismo era uma religião que questionava o poder do próprio imperador
romano por defender que o imperador não era um deus e que a religião de Roma
deveria ser monoteísta e não politeísta.
Os imperadores romanos tentaram resolver os
problemas existentes tomando diferentes medidas. O imperador Diocleciano
acreditava que o império tinha muitos problemas por causa do seu tamanho, por
isso, resolveu dividi-lo em Ocidente e Oriente. Porém, após a sua morte, essa divisão
foi desfeita.
No
ano de 313 d.C. o imperador Constantino concedeu liberdade religiosa aos
cristãos quando assinou o Édito de Milão. Parar de perseguir os cristãos era
menos um problema para o imperador romano, a partir desse momento, quando cada
pessoa poderia adotar a religião que quisesse. Além de assinar esse documento,
Constantino incentivou o comércio na parte oriental do império, principalmente,
na região da cidade de Constantinopla, para tentar resolver os problemas
econômicos do império.
O imperador
Teodósio governou de 369 a 395 d. C. foi mais longe do que Constantino
com relação à religião. Ele mesmo se converteu ao cristianismo e, com isso,
todo o Império passou a praticar a religião cristã e a antiga religião
politeísta foi proibida. O Império Romano passou a ter uma religião oficial. Além
disso, Teodósio dividiu novamente o império em Império Romano Ocidental
com capital em Roma e Império Romano Oriental, com capital em
Constantinopla.
Apesar
de todas essas medidas, o império já não tinha mais forças. Pouco tempo depois,
em 476 d.C, o imperador Rômulo Augusto foi retirado do poder por um dos povos
germânicos que ameaçavam o império: o povo hérulo. Como mostrei na página 216,
havia vários povos germânicos que se deslocavam em direção ao império, alguns
se mantiveram dentro dos limites dos domínios romanos sem guerrear contra o
império. Porém, outros povos não eram tão pacíficos e invadiam o império
através da guerra.
Não se
esqueçam da política do pão e circo. O Coliseu era o local aonde as pessoas iam
para se divertir assistindo as lutas dos gladiadores, mas também lá, os
espectadores recebiam pão. Em um contexto de alta de preços por causa da
diminuição da produção agrícola
.
Cronologia
313 d.C.: Constantino
concedeu liberdade religiosa aos cristãos quando assinou o Édito de Milão
369 a 395 d.C Teodósio:
conversão para o cristianismo. A nova religião se torna a religião oficial de
todo o Império.
Divisão do império em Império
Romano Ocidental com capital em Roma e Império Romano Oriental, com
capital em Constantinopla.
476 d.C.: fim do
Império Romano Ocidental.